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Oposição entra com representação contra Dilma no MP

Os partidos acusam a presidente de improbidade administrativa pelo pronunciamento oficial, na semana passada, para marcar o Dia do Trabalho


	Dilma Rousseff: partidos alegam que presidente usou pronunciamento para promover sua candidatura às eleições de outubro
 (Reprodução/Youtube/Planalto)

Dilma Rousseff: partidos alegam que presidente usou pronunciamento para promover sua candidatura às eleições de outubro (Reprodução/Youtube/Planalto)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 21h03.

Brasília - O PSDB e o DEM entraram hoje (6) com uma representação na Procuradoria da República no Distrito Federal contra a presidente Dilma Rousseff.

Os partidos acusam a presidente de improbidade administrativa pelo pronunciamento oficial, divulgado em rede nacional de rádio e TV, na semana passada, para marcar o Dia do Trabalho, celebrado no dia 1º de maio.

Além de Dilma, as legendas também pedem investigação sobre o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Thomas Traumann.

Na representação, os partidos alegam que a presidente usou o pronunciamento para promover sua candidatura às eleições de outubro.

Com o mesmo argumento, PSDB e DEM entraram ontem (5) com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Dilma, pedindo aplicação de multa contra a presidente, por propaganda eleitoral antecipada.

No pronunciamento, feito na última quarta-feira (30 de abril), Dilma anunciou a correção da tabela do Imposto de Renda e o reajuste do benefício do Programa Bolsa Família.

Na sexta-feira (2), a presidente escreveu no Twitter que essas medidas reforçam o combate à extrema pobreza e “defendem a renda dos que vivem do seu trabalho”.

Mais tarde, no Encontro Nacional do PT, a presidente rebateu as críticas sobre o reajuste do Bolsa Família.

Segundo Dilma, é importante que “não fiquem as dúvidas levantadas pela oposição”.

“Nós últimos três anos e quatro meses, nós implantamos três grandes melhorias [reajustes] do Bolsa Família que elevaram o benefício, em aumento real, descontada a inflação, em 44,3%”, disse.

A Agência Brasil entrou em contato com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, mas, até a publicação desta matéria, não obteve retorno.

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