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Oposição entra com recurso para que Dilma seja investigada

Líderes da oposição entraram novamente no STF com pedido para que a presidente seja investigada na Operação Lava Jato


	Dilma Rousseff: PPS, PSDB e DEM pediram que a questão seja analisada pelo plenário do STF
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: PPS, PSDB e DEM pediram que a questão seja analisada pelo plenário do STF (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2015 às 21h03.

Líderes da oposição entraram novamente no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (18), com pedido para que a presidente Dilma Rousseff seja investigada na Operação Lava Jato.

Desta vez, em audiência com o ministro Teori Zavascki, o PPS, PSDB e DEM pediram que a questão seja analisada pelo plenário da Corte.

Ontem (17), Zavascki arquivou o primeiro pedido, por entender que a petição do PPS não indicou um representante legal para que  o documento tivesse validade.

Segundo o PPS, o impedimento constitucional para que o presidente da República seja investigado durante a vigência do mandato não pode ser aplicado na fase pré-processual.

No dia 6 de fevereiro, na decisão que autorizou a abertura de inquérito para investigar parlamentares citados em depoimentos na  Lava Jato, o ministro seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR) e decidiu que não há indícios que envolvam Dilma. 

Ele explicou ainda que a presidente não pode ser investigada por fatos ocorridos anteriormente ao exercício da Presidência da República.

No dia seguinte, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reafirmou que não há indicíos contra Dilma. "Dos fatos que constavam na delação premiada, não há sequer indícios que possam envolver a presidente da República. Nada há a arquivar, porque quando tem fatos narrados que não justificam a abertura de inquéritos, arquiva-se, como foi dito em vários arquivamentos referidos nas decisões do ministro Teori Zavascki”, disse Cardozo.

Em depoimento de delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que recebeu pedido para o repasse de R$ 2 milhões do caixa do PP para financiar a campanha de Dilma à Presidência da República, em 2010.

O pedido, segundo Costa, foi feito pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, coordenador da campanha presidencial de Dilma à época.

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