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Oposição critica propostas do governo de renovar futebol

Presidente Dilma está defendendo uma "renovação" na gestão do futebol, enquanto Aldo Rebelo pede mudanças na legislação


	Presidente Dilma Rousseff recebe Atletas do Bom Senso Futebol Clube, em Brasília
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidente Dilma Rousseff recebe Atletas do Bom Senso Futebol Clube, em Brasília (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2014 às 19h01.

Brasília - A "renovação" na gestão do futebol defendida pela presidente Dilma Rousseff e mudanças na legislação demandada pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, foram alvo de fortes críticas nesta sexta-feira, 11, por parte de integrantes da oposição e descrença de representante do PT no Congresso.

"Qualquer pessoa pode falar, menos ela, que teve todas as oportunidades e nunca tomou atitude nenhuma. Agora, depois de fracasso, ela vir com isso. Com que autoridade?", afirmou o presidente do DEM e coordenador de campanha de Aécio Neves (PSDB), Agripino Maia (RN). "É evidente que é uma iniciativa é oportunista, eleitoreira e demagógica", disparou.

Líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR) também elevou o tom e acusou o governo de nos últimos 12 anos não ter mobilizado a base no Congresso para avançar na discussão de propostas voltadas para o esporte.

"Tem na Câmara vários projetos que o governo não deixa melhorar o que está aí. O que há de atraso no sistema de futebol, no esporte, é ligado ao governo, que não deixa avançar as votações", afirmou.

Entre as principais propostas que tramitam na Câmara voltadas para as entidades esportivas está a que cria o Programa de Fortalecimento dos Esportes Olímpicos (Proforte), também chamado de Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte.

O projeto foi aprovado em comissão especial da Casa no último dia 7 de maio e desde então aguarda votação no plenário.

Ex-líder do governo e atual vice-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), vê com descrença possíveis avanços na discussão da proposta até o fim do ano.

"Temos uma questão concreta. Até o final do mês de outubro vamos estar envolvidos no processo eleitoral, restaria dois meses, se tanto, para discutir o Orçamento da União de 2015 e outras questões relevantes", avaliou o petista.

"Acho que existe um furor da sociedade em função do resultado, especialmente com a goleada da Alemanha. É próprio do parlamento analisar as propostas, mas eu não creio que o parlamento consiga em tão pouco tempo elaborar a melhor proposta", acrescentou.

Apesar de estar na fila de espera de votação no plenário, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ainda não estabeleceu uma data para a discussão da proposta.

"Preciso conhecer o programa, ainda não tenho os detalhes. Em campanha!", afirmou o peemedebista por meio de mensagens. Alves disputa o governo do Estado do Rio Grande do Norte.

O Proforte prevê, entre outros pontos, que a entidade desportiva poderá parcelar em até 300 prestações mensais os débitos, tributários ou não tributários, com a Secretaria da Receita Federal do Brasil, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o Banco Central do Brasil e o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS).

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