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Oposição acompanha sessão, mas não deve registrar presença

Parlamentares da oposição estão no plenário da Câmara, mas não pretender dar quórum para a sessão que irá apreciar a denúncia contra Michel Temer

Ivan Valente: faz parte da oposição e avaliará quórum durante a votação na Câmara (Divulgação/Divulgação)

Ivan Valente: faz parte da oposição e avaliará quórum durante a votação na Câmara (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 09h58.

Brasília - Parlamentares da oposição já começam a chegar no plenário da Câmara, mas não irão registrar presença para não dar quórum para a abertura da sessão que irá apreciar a denúncia contra o presidente Michel Temer. A ideia é manter essa estratégia também para evitar o quórum para a votação propriamente dita. A intenção dos partidos contrários ao governo é evitar que a denúncia seja votada durante a manhã ou à tarde.

De acordo com o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), assim que a discussão for aberta no plenário da Câmara, deputados oposicionistas irão se revezar no debate, a princípio, sendo um parlamentar por partido de oposição. Isso porque, mesmo que o deputado não registre presença, ao usar a palavra, ele passa a ser computado no quórum.

Pelo PSOL, o primeiro parlamentar escolhido a falar será o deputado Ivan Valente (SP). "O trabalhador brasileiro tem que assistir a votação e vamos fazer um esforço para que isso não ocorra nem pela manhã e nem à tarde", reforçou Braga.

Segundo ele, mesmo sem marcar presença no painel da Casa, a oposição estará presente no plenário para ir avaliando o quórum de votação ao longo do dia.

Além dos oposicionistas, deputados da base também já circulam no plenário e no Salão Verde. Um dos primeiros a chegar foi o deputado Vladimir Costa (SD-PA), que nesta semana chegou a tatuar o nome do presidente Michel Temer em um dos ombros.

Às 8h47, 50 deputados registravam presença na Câmara. Para iniciar a ordem do dia, são necessários 52 parlamentares no plenário da Casa.

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