Brasil

Oposição abre mão de apresentar destaques ao Orçamento

Graças a acordo entre líderes da base aliada, da oposição e do relator-geral, a proposta orçamentária para 2015 foi aprovada sem qualquer obstrução


	Senador Romero Jucá (PMDB-RR): Jucá assumiu compromisso de apresentar um adendo ao relatório-geral
 (Moreira Mariz/Agência Senado)

Senador Romero Jucá (PMDB-RR): Jucá assumiu compromisso de apresentar um adendo ao relatório-geral (Moreira Mariz/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 19h01.

Brasília - A aprovação célere dos dez relatórios setoriais da proposta orçamentária para 2015, nesta segunda-feira (22), sem qualquer obstrução e praticamente sem discussões e debates foi possível graças a acordos firmados entre líderes da base aliada e da oposição e o relator-geral da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Segundo o líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Domingos Sávio (PSDB-MG), a oposição demonstrou tolerância e compromisso com o Brasil, ao colaborar para a aprovação dos relatórios setoriais do Orçamento. “Fazemos oposição ao governo, mas não ao Brasil", afirmou o parlamentar.

Segundo ele, seria ruim para todos obstruir os trabalhos e deixar o país sem um orçamento. "Nós, da oposição, demonstramos tolerância e compromisso com o Brasil”, disse Sávio.

“Nós aqui não fazemos o jogo do quanto pior melhor. Estamos fazendo um gesto de confiança em benefício do país, e não o jogo que já fizeram conosco, do quanto pior melhor. Queremos que as coisas deem certo para o Brasil”, afirmou o deputado.

Domingos Sávio ressaltou que os oposicionistas não dificultaram a aprovação dos dez relatórios setoriais, nem apresentaram destaques a eles, em função do compromisso assumido pelo relator-geral Romero Jucá de apresentar um adendo ao relatório-geral, atendendo às demandas dos estados e das áreas temáticas.

“Abrimos mãos desses destaques, confiando no compromisso do Jucá de fazer um adendo e acolher as demandas mais justas de cada estado e de cada área temática, entre a aprovação que faremos hoje do seu relatório e a aprovação que deverá ocorrer no plenário [do Congresso] no ano que vem, concluiu o tucano.

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