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Operação Suseranos detém 28 pessoas em Alagoas

Receita Federal iniciou hoje (19) a Operação Suseranos para combater uma organização criminosa suspeita de desviar recursos destinados à educação


	Porta da viatura da Polícia Federal: estima-se que o prejuízo aos cofres públicos somente nos anos de 2011 e 2012 seja superior a R$ 13 milhões
 (Fernando Moraes/Veja SP)

Porta da viatura da Polícia Federal: estima-se que o prejuízo aos cofres públicos somente nos anos de 2011 e 2012 seja superior a R$ 13 milhões (Fernando Moraes/Veja SP)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 10h32.

Brasília - A Receita Federal iniciou hoje (19) a Operação Suseranos para combater uma organização criminosa suspeita de desviar recursos destinados à educação. A operação é feita em conjunto com a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União.

Segundo a Receita, o grupo investigado atua por meio de fracionamento, direcionamento e dispensas indevidas de licitações e contratos, constituição de empresas fantasmas ou em nome de laranjas, bem como pela vinculação societária entre o contador, os fornecedores e servidores da prefeitura de Coruripe, no interior de Alagoas. Além de Coruripe, as ações ocorrem simultaneamente em Pilar e Maceió.

A Receita informou ainda que, entre os crimes apurados, há indícios de fraude à licitação, corrupção, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos 28 conduções coercitivas e 34 mandados de busca e apreensão em residências, empresas pertencentes ao grupo investigado e órgãos públicos.

Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos somente nos anos de 2011 e 2012 seja superior a R$ 13 milhões.

A Receita diz que a escolha do nome Suseranos para a operação refere-se à relação do sistema socioeconômico ocorrida na Idade Média entre suseranos e vassalos onde ambos auferiam vantagens.

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