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Operação quer combater esquema de desvio de recursos

Operação Agro-Fantasma pretende combater um esquema de desvio de recursos públicos, oriundos de um dos programas do Fome Zero


	Brasão da Polícia Federal: segundo PF, investigação, iniciada em 2011, ocorreu na cidade de Guarapuava (PR), a partir da deflagração de outra operação, denominada Feira Livre
 (Polícia Federal/Divulgação)

Brasão da Polícia Federal: segundo PF, investigação, iniciada em 2011, ocorreu na cidade de Guarapuava (PR), a partir da deflagração de outra operação, denominada Feira Livre (Polícia Federal/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 11h33.

Brasília - A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (24) a Operação Agro-Fantasma para combater um esquema de desvio de recursos públicos, oriundos de um dos programas do Fome Zero, chamado de Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da ação de Compra Direta da Agricultura Familiar com Doação Simultânea.

Os recursos são repassados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a associações e cooperativas rurais.

Segundo a PF, a investigação, iniciada em 2011, ocorreu na cidade de Guarapuava (PR), a partir da deflagração de outra operação, denominada Feira Livre.

A partir daí, foram investigados 22 programas dos anos de 2009 a 2013, com evidência de desvios de recursos, em 14 municípios paranaenses (Guarapuava, Foz do Jordão, Honório Serpa, Candói, Ponta Grossa, Irati, Rebouças, Teixeira Soares, Inácio Martins, Fernandes Pinheiro, Itapejara D’Oeste, Goioxim, Pinhão e Querência do Norte).

Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, sete de suspensão cautelar da função pública, 37 mandados de busca e apreensão e 37 de condução coercitiva, em municípios paranaenses, além de Bauru (SP) e Três Lagoas (MS), todos expedidos pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba.

A PF informou ainda que as pessoas foram indiciadas pelos crimes de apropriação indébita previdenciária, estelionato contra a Conab, formação de quadrilha ou bando, falsidade ideológica, ocultação de documento, peculato doloso, peculato culposo, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, condescendência criminosa e violação de sigilo funcional, todos previstos no Código Penal Brasileiro.

Funcionários que compõem a cúpula da Conab, no Paraná, e fiscais ligados ao grupo estão sendo afastados, em razão dos indícios de participação nos crimes.

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