Brasil

Operação prende 53 suspeitos de agirem com o PCC em Minas

Segundo o Ministério Público, o grupo explodia caixas eletrônicos, roubava casas e carros, praticava homicídios, traficava drogas para outros Estados

PCC: o grupo era comandado por presos da Penitenciária de Três Corações (./Reuters)

PCC: o grupo era comandado por presos da Penitenciária de Três Corações (./Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 15h17.

Belo Horizonte - Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais e da Polícia Militar do Estado prendeu nesta terça-feira, 8, 28 integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em cinco cidades da região sul de Minas Gerais.

Durante as investigações, outras 25 prisões foram realizadas, totalizando 53. A informação que o bando pertencia ao PCC é do Ministério Público.

Batizada de Argos, a operação foi deflagrada nas cidades de Três Corações, Varginha, Cambuquira, Boa Esperança e Carmo da Cachoeira.

Foram apreendidos maconha, cocaína, crack, armas de fogo, munição e explosivos. Além das prisões, também foram cumpridos também 20 mandados de busca e apreensão.

Segundo o Ministério Público, o grupo explodia caixas eletrônicos, roubava casas e carros, praticava homicídios, traficava drogas para outros Estados, além de vender armas, munições e explosivos.

O grupo era comandado por presos da Penitenciária de Três Corações, para onde foram encaminhados todos os detidos na operação desta terça.

A promotoria já ofereceu denúncia contra os investigados pelos crimes de receptação, porte de arma, tráfico de drogas e organização criminosa armada.

As investigações duraram ao todo 11 meses e ficaram a cargo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do núcleo Varginha. A ação envolveu 113 policiais, três promotores, 26 viaturas e uma aeronave.

Acompanhe tudo sobre:Minas GeraisPCCPrisõesTráfico de drogas

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pde sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua