Brasil

Operação mira policiais e vereador suspeitos de integrar milícia no Rio

Grupo é suspeito da prática de dezenas de homicídios nos últimos anos, além da ocultação de cadáveres em cemitérios clandestinos.

A operação é coordenada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense e até agora ao menos 15 pessoas foram presas (Divulgação/Wikimedia Commons)

A operação é coordenada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense e até agora ao menos 15 pessoas foram presas (Divulgação/Wikimedia Commons)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de novembro de 2019 às 11h58.

Última atualização em 28 de novembro de 2019 às 20h49.

Policiais civis cumprem nesta quinta-feira (28), 35 mandados de prisão preventiva e 93 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de integrar milícias que atuam na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. O vereador de Belfort Roxo, Eduardo Araújo (PRB), três policiais militares e um policial civil estão na mira da operação. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense é responsável pela coordenação.

Ao menos um policial foi preso em casa, onde foram apreendidos oito armas de fogo, suspeitas de pertencerem à milícia. A polícia civil realizou buscas na casa do vereador. Até agora, ao menos 15 pessoas foram presas.

O grupo é suspeito da prática de dezenas de homicídios nos últimos anos, além da ocultação de cadáveres em cemitérios clandestinos.

A milícia também é conhecida por explorar serviços como TV a cabo clandestina, venda de cigarros e exploração de transporte alternativo, como o serviço de mototáxi.

Cerca de 300 policiais cumprem mandados em Belford Roxo, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, além das cidades de São Pedro da Aldeia (Região dos Lagos) e do Rio de Janeiro.

Acompanhe tudo sobre:Polícia CivilRio de JaneiroVereadores

Mais de Brasil

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022

Justiça absolve Samarco, Vale e BHP pelo rompimento de Barragem em Mariana