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Operação investiga fraudes em benefícios do INSS na Bahia

Segundo levantamento dos órgãos responsáveis pela operação, o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 5 milhões


	INSS: segundo levantamento dos órgãos responsáveis pela operação, o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 5 milhões
 (ARQUIVO/WIKIMEDIA COMMONS)

INSS: segundo levantamento dos órgãos responsáveis pela operação, o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 5 milhões (ARQUIVO/WIKIMEDIA COMMONS)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2016 às 20h43.

Um grupo especializado em fraudar benefícios previdenciários no extremo Sul da Bahia foi alvo hoje (15) da Operação Castela, da Polícia Federal, em conjunto com a Previdência Social, o Ministério Público Federal e a Companhia Independente de Policiamento Especializado da Polícia Militar.

Mais de 70 policiais e 12 servidores participaram da operação para cumprir mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva nas cidades de Itamaraju, Teixeira de Freitas e Caravelas. Uma pessoa foi presa por porte ilegal de arma, mas foi liberada após pagamento de fiança.

As investigações foram feitas pela Delegacia da Polícia Federal de Porto Seguro e comprovaram que a organização criminosa agia há mais de cinco anos na falsificação de documentos e criação de pessoas fictícias para obtenção de aposentadorias indevidas, de modo fraudulento.

Dois advogados e um ex-servidor do Instituto Nacional do Seguro Social [INSS] participavam do esquema, além de outras pessoas contatadas na região.

Segundo levantamento dos órgãos responsáveis pela operação, o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 5 milhões. A operação de hoje buscou documentos em residências e escritórios ligados aos envolvidos que levem à identificação de outros benefícios fraudulentos que ainda estejam ativos na Previdência Social.

Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica e organização criminosa. As penas, se somadas, podem passar de 20 anos de prisão.

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