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Operação integrada prende 436 pessoas em 20 Estados

Na ação, 5 toneladas de drogas foram apreendidas

Ministro Jose Eduardo Cardoso e a secretaria Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, falam sobre a ação Brasil Integrado (Valter Campanato/Agência Brasil)

Ministro Jose Eduardo Cardoso e a secretaria Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, falam sobre a ação Brasil Integrado (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 17h16.

Brasília - A Operação Brasil Integrado, com atuação no Nordeste e nas fronteiras do País, prendeu 436 pessoas em 20 Estados em esforço concentrado feito nos dias 4 e 5 de novembro. Na ação, 5 toneladas de drogas foram apreendidas.

A operação envolveu as polícias Militar, Civil, Federal e outros órgãos. O efetivo usado no último fim de semana foi de mais de 20 mil agentes. Nos dois dias, também foram apreendidos 100 armas de fogo, 1,7 mil munições e 427 veículos.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que a operação foi bem-sucedida e disse que as ações vão se intensificar. "Teremos políticas nacionais, integradas, com estradas vigiadas, fazendo-se um cerco às organizações criminosas", disse.

O projeto Brasil Integrado, que segue o modelo implantado durante a Copa do Mundo deste ano, é uma parceria entre o governo federal e os Estados.

O Ministério da Justiça promete a expansão do sistema, com a implantação de Centros de Comando e Controle em todas as unidades federativas.

Cardozo reforçou que a ampliação já está prevista no orçamento de 2015 e disse que uma ação envolvendo todos os Estados do País é esperada para este ano.

O ministro informou ainda que os Centros Integrados de Comando e Controle serão usados para monitorar o País durante as provas do Exame Nacional do Ensino Médio no próximo fim de semana.

PEC

Em coletiva de imprensa, o ministro voltou a defender a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que muda o papel da União na segurança pública. Ele informou que o texto do projeto será enviado ao Congresso Nacional até o fim do ano.

"A União não pode invadir competências estaduais e municipais. A partir do momento que a União tiver competência para atuar nessa área, ela pode começar a estabelecer diretrizes. A União não precisará ter nenhum tipo de risco jurídico quando for atuar", afirmou.

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