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Operação combate fraude em aposentadoria militar no RS

Polícia Federal cumpre um mandado de prisão preventiva, três de condução coercitiva e dois de busca e apreensão nas cidades de Canoas e Novo Hamburgo

Polícia Federal: envolvidos no esquema utilizavam atestados médicos falsos para manter o vínculo de militares temporários e para a obtenção da reforma militar (Vagner Rosário/VEJA)

Polícia Federal: envolvidos no esquema utilizavam atestados médicos falsos para manter o vínculo de militares temporários e para a obtenção da reforma militar (Vagner Rosário/VEJA)

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Reuters

Publicado em 21 de agosto de 2017 às 10h19.

A Polícia Federal e a Polícia Judiciária Militar lançaram nesta segunda-feira operação para desarticular esquema de fraude na obtenção da aposentadoria militar por meio da apresentação de atestados médicos falsos, informou a PF do Rio Grande do Sul.

Como parte da chamada operação Reformados, conduzida em conjunto com o Ministério Público Militar e com a Advocacia-Geral da União, estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva, três de condução coercitiva e dois de busca e apreensão nas cidades de Canoas e Novo Hamburgo, disse a PF em comunicado.

Os envolvidos no esquema utilizavam atestados médicos falsos com a indicação de doenças psiquiátricas para manter o vínculo de militares temporários com o Exército para a realização de supostos tratamentos de saúde e, em seguida, para a obtenção da reforma militar, que equivale a aposentadoria, segundo as investigações.

"Durante as investigações, diligências flagraram pessoas com diagnósticos incapacitantes para a vida militar, por problemas físicos ou psíquicos, em uma rotina normal de vida, inclusive com ocupações remuneradas", afirmou a PF.

Os prejuízos causados pelos crimes de estelionato e falsidade ideológica, assim como o número de pessoas envolvidas no esquema, ainda estão sendo apurados, acrescentou.

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