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Temer: Agronegócio não pode ser desvalorizado por pequeno grupo

Temer afirmou que os frigoríficos investigados pela Polícia Federal representam uma pequena parcela de todos os estabelecimentos

 (Adriano Machado/Reuters)

(Adriano Machado/Reuters)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 20 de março de 2017 às 11h20.

Última atualização em 20 de março de 2017 às 14h38.

São Paulo – O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou nesta segunda-feira (20) durante evento da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham) em São Paulo que o sistema sanitário do Brasil é “rigorosíssimo” e que os frigoríficos investigados pela Polícia Federal durante a Operação Carne Fraca representam uma pequena parcela de todos os estabelecimentos.

“Nós temos 4.850 plantas de frigoríficos no Brasil”, disse o peemedebista durante cerimônia de Posse do Conselho de Administração da entidade para o biênio 2017/2018. “Só 3 delas foram interditadas, além das 18 ou 19 que ainda serão investigadas. Isso num total de 4.800 e tantas atinentes a essa área”.

Para ele, o agronegócio brasileiro não pode ser desvalorizado por um pequeno grupo. "Quando o produto chega no país estrangeiro, há uma nova inspeção, para validar a inspeção feita aqui no Brasil", afirmou. 

Ontem, após  reunião com embaixadores de países exportadores da carne brasileira, Temer convidou os representantes estrangeiros para um jantar em uma churrascaria em Brasília.

A estratégia parece não ter sido suficiente. Na manhã de hoje, China, Coreia do Sul e União Europeia decidiram barrar temporariamente a importação de carne das empresas brasileiras envolvidas na operação Carne Fraca.

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