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Operação apreende celulares e drogas que iriam para presídio no Rio

A ação teve como meta confirmar suposta facilitação de entrada no sistema prisional de celulares e drogas, através do sistema de correspondência Sedex

Presídio Serrano Neves apreende celulares e drogas (-/Divulgação)

Presídio Serrano Neves apreende celulares e drogas (-/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 09h45.

A Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário e a Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), em parceria com agentes da Polícia Federal, realizaram uma operação no Presídio Serrano Neves, conhecido como Bangu 3, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, onde foram apreendidos celulares, drogas, e equipamentos usados em redes de computadores.

A ação teve como meta confirmar suposta facilitação de entrada no sistema prisional de celulares e drogas, através do sistema de correspondência Sedex, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

A operação resultou na apreensão de 34 aparelhos de celulares, 30 carregadores e dois roteadores [aparelhos usados em redes de computadores para o encaminhamento das informações acondicionadas em pacotes de dados], além de 200 comprimidos de ecstasy [droga sintética fabricada em laboratório] e dois tabletes de maconha.

Uma sindicância interna foi aberta na Corregedoria da Seap para apurar se houve alguma facilitação de entrada da droga e dos equipamentos no presídio. O caso também foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá.

Na mesma encomenda seriam entregues 108 barras de maconha também através de Sedex para um morador da favela Vila Aliança, em Bangu, bairro que fica perto do Complexo de Gericinó. O nome da pessoa que receberia a correspondência foi mantido em sigilo para não atrapalhar às investigações.

A droga estava escondida em tabletes de rapadura e foi postada numa agência dos Correios na cidade de Taubaté, em São Paulo.

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