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Operação Antiquários investiga furto de obras do Museu Imperial

Operação da PF cumpre três mandados de busca e apreensão por subtração de obras de arte do Museu Imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro

Museu Imperial: parentes dos próprios doadores podem ter ficado com obras antes que elas fossem incorporadas ao acervo (Alexandre Peixoto/Viagem e Turismo)

Museu Imperial: parentes dos próprios doadores podem ter ficado com obras antes que elas fossem incorporadas ao acervo (Alexandre Peixoto/Viagem e Turismo)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 09h21.

São Paulo - A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 18, a Operação Antiquários que apura a subtração de obras de arte pertencentes ao Museu Imperial, localizado em Petrópolis (RJ).

Em nota, a PF informou que estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia com o objetivo de localizar as peças e aprofundar as investigações do crime de furto qualificado.

Os mandados foram expedidos pela 6º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

De acordo com a PF, em 1999 houve uma doação por escritura pública de um imóvel e de aproximadamente 4.000 obras ao Museu Imperial.

As investigações do inquérito policial apontam que, no ano de 2014, parentes dos próprios doadores possam ter se aproveitado desta condição para subtrair diversos itens doados, antes da incorporação definitiva das peças ao acervo do Museu e, após o falecimento do último doador, que permanecia com a propriedade dos bens na condição de usufrutuário.

As investigações contam como o apoio do próprio Museu Imperial. As obras subtraídas encontravam-se na Casa Geyer no Cosme Velho e suspeita-se que os investigados faziam de suas residências e escritórios, galerias privadas com o acervo desviado.

As penas do furto qualificado podem chegar a 8 anos de reclusão e multa.

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