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ONU: sociedade civil e privada discutem objetivos do milênio

Estão sendo promovidos diálogos sobre Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a Agenda Pós-2015 e o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil


	Amanhã, no evento, presidente Dilma vai anunciar resultados do 5º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (Roberto Stuckert Filho/PR)

Amanhã, no evento, presidente Dilma vai anunciar resultados do 5º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 14h06.

Brasília - Representantes da sociedade civil e da iniciativa privada, gestores públicos, convidados e autoridades internacionais e nacionais debatem hoje (22) os objetivos de desenvolvimento do milênio (ODM) das Nações Unidas (ONU) no Brasil, na Arena de Participação Social, evento que começou ontem (21) e vai até amanhã (23), em Brasília.

Nesta quinta-feira, estão sendo promovidos diálogos, atividades, painéis e oficina sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a Agenda Pós-2015 - que é quando os ODM expiram, e o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil.

Amanhã, no evento, a presidente Dilma Rousseff vai anunciar os resultados do 5º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com informações atualizadas sobre a situação dos ODMs nas diversas regiões brasileiras.

Na sexta-feira, também serão entregues os certificados do Prêmio ODM Brasil, com o reconhecimento de boas práticas de gestão pública.

Para o representante-residente adjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) no Brasil, Arnaud Peral, há três áreas que impõem desafios ao cumprimentos dos atuais objetivos do milênio e à agenda pós-2015 no Brasil: a inclusão de pessoas com deficiência, a discriminação de gênero e a preservação da biodiversidade.

"[As pessoas com deficiência] têm muito menos acesso a educação, saúde, representação social e política. Comparativamente, essas pessoas ainda tem uma situação bem mais baixa do que a da população em geral", informou Peral.

"O Brasil avançou e vimos que vamos cumprir a média. Mas achamos que é pouco, queremos mais. Porque, para que [o avanço] vire realidade, temos que chegar em cada bairro, rua e casa. Essa tem de ser a referência para saber se [a situação] melhorou para cada cidadão", disse o secretário nacional de Relações Político-Sociais da Presidência da República, Wagner Caetano.

De acordo com ele, é fundamental que haja articulação entre os governos central e local para a promoção do diálogo e da participação.

"O Brasil é um pais sobre o qual há muita esperança pela sua capacidade de expansão. Mas acho que é muito difícil perceber a profundidade do país", disse o o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, Marcelo Neri.

Hoje, também foi lançada a primeira edição da revista do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, a Mais Cidadania.

Até o final do dia, serão promovidos painéis sobre marco regulatório de sociedades civis, parcerias entre o Estado e organizações, oficinas sobre governança social, municipalização, entre outros temas.

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