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ONU Mulheres faz pesquisa no país sobre igualdade de gênero

A pesquisa e as entrevistas resultarão em um documentário sobre o tema, que será divulgado mundialmente ainda este ano


	Mulher em escritório: a pesquisa e as entrevistas resultarão em um documentário sobre o tema, que será divulgado mundialmente ainda este ano
 (Ryan McVay/Thinkstock)

Mulher em escritório: a pesquisa e as entrevistas resultarão em um documentário sobre o tema, que será divulgado mundialmente ainda este ano (Ryan McVay/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 10h40.

Brasília - A ONU Mulheres, em parceria com o portal PapodeHomem, lançou hoje (1°) no Brasil a pesquisa Precisamos Falar com os Homens.

Feita pela internet e viabilizada pelo Grupo Boticário, a pesquisa é aberta a todas as pessoas e aborda temas como machismo, feminismo e violência entre parceiros.

O objetivo é entender como os homens podem participar do diálogo pela igualdade de gênero e identificar como as mulheres percebem o papel dos homens na sua vida e na sociedade hoje, apontando as principais tensões culturais que geram sofrimento e desigualdade.

A pesquisa é a segunda etapa de um processo que começou com entrevistas com especialistas e pessoas comuns, no Recife, Rio de Janeiro e em São Paulo, em busca de histórias inspiradoras.

A pesquisa e as entrevistas resultarão em um documentário sobre o tema, que será divulgado mundialmente ainda este ano.

O trabalho é parte da campanha ElesPorElas (HeForShe), lançada pela ONU Mulheres em 2014.

A iniciativa convoca os homens a refletir e a participar ativamente da defesa dos direitos das mulheres, enfrentando estereótipos machistas que perpetuam a desigualdade de gênero.

No site da campanha, qualquer pessoa pode assinar o compromisso ElesPorElas. Mais de 680 mil já assinaram em todo o mundo.

O ranking dos países que mais participaram inclui os Estados Unidos, o Reino Unido, Equador, México e Canadá.

Mais de 22 mil brasileiros já participaram da campanha. Entre os que assinaram o compromisso, 21.353 são homens.

Temas como violência e mercado de trabalho são apontados pelos brasileiros como prioritários na igualdade de gênero.

A Islândia, país com aproximadamente 320 mil habitantes, tem o maior percentual de assinaturas no mundo - um em cada 18 homens já aderiu ao compromisso.

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