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ONU elogia Brasil por esforços contra o racismo

A representante da ONU confiou que "a presidente Dilma Rousseff continue as políticas de luta contra o racismo iniciadas por Lula e que foram muito positivas"


	Negra: representante da ONU destacou "a importância dos afrodescendentes por sua contribuição à criação da nação brasileira"
 (Flickr/Creative Commons)

Negra: representante da ONU destacou "a importância dos afrodescendentes por sua contribuição à criação da nação brasileira" (Flickr/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 16h45.

Rio de Janeiro -  A Organização das Nações Unidas felicitou o Brasil nesta sexta-feira por seus esforços na luta contra o racismo e detalhou que "é preciso seguir melhorando" para acabar com este problema.

Assim se expressou a representante da ONU e especialista em direitos humanos Mireille Fanon-Mendès-France durante a entrevista coletiva que aconteceu hoje no Centro de Informação das Nações Unidas no Rio de Janeiro com o objetivo de explicar a missão do Grupo de Trabalho sobre Afrodescendentes.

O grupo, que se encontra no Brasil convidado pelo governo, se encarrega de estudar e analisar as questões relacionadas com os direitos humanos da população negra no país.

Fanon-Mendès-France reconheceu avanços do governo brasileiro em "legislação e políticas de fomento da igualdade entre brancos e negros".

A representante da ONU confiou que "a presidente Dilma Rousseff continue as políticas de luta contra o racismo iniciadas por Lula e que foram muito positivas" e previu que "isso pode ter efeitos positivos em outros países da América Latina com alta população de afrodescendentes".

A especialista em direitos humanos ressaltou que "os meios de comunicação contribuem à criação de estereótipos" e lamentou que a presença de afrodescendentes na televisão "seja mínima", porque, segundo sua opinião, "se associa à pobreza ou a outras coisas negativas".

Acrescentou que "se trata de um processo lento" e o comparou com a superação do apartheid na África do Sul, dizendo que "o governo pode fazer coisas, dar passos em matéria legislativa, mas há muitos outros fatores externos a levar em conta".

Além disso, destacou "a importância dos afrodescendentes por sua contribuição à criação da nação brasileira". 

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