Programas como o Bolsa Família e o Plano Brasil sem Miséria fazem com que o país apareça na iniciativa como modelo de desenvolvimento social (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2013 às 21h20.
O governo brasileiro, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), oficializou sua participação na Iniciativa Mundial de Conhecimento e Inovação para a Redução da Pobreza, ao lado do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Banco Mundial e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), além de outros países parceiros, como China e África do Sul.
A ideia é que a iniciativa reúna experiências e seja uma fonte de referência para as nações que pretendem construir ou aprimorar suas políticas de inclusão social, com base nos cases dos países participantes do projeto.
O Brasil aparece na iniciativa como modelo de desenvolvimento social, por conta dos programas Bolsa Família e Plano Brasil sem Miséria, que segundo o governo retiraram da extrema pobreza dezenas de milhões de pessoas.
Já a China ganha destaque por conta de um projeto bem-sucedido no setor de transporte público, enquanto África do Sul divide sua experiência na área de atendimento em saúde pública.
Assinada nesta terça-feira (5) em Brasília, a Iniciativa Mundial de Conhecimento e Inovação para a Redução da Pobreza terá três etapas no Brasil. A primeira consiste em criar um repositório que reúna estudos já realizados por Ipea, Banco Mundial e outras instituições a respeito das políticas nacionais de desenvolvimento social.
Em seguida, serão promovidas novas pesquisas para analisar o que fez com que essas ações fossem exitosas e que inovações adotadas têm potencial de expansão. Por fim, a terceira etapa consiste em reunir ideias de soluções para eventuais problemas que essas políticas tenham enfrentado durante as fases de implantação e execução, tornando-se assim bons modelos de replicação.