Apagão: a perda do transformador e da linha de transmissão levou ao corte de uma carga de 1 mil MW médios na área de concessão da Escelsa, distribuidora que opera no Espírito Santo (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 13h01.
Rio - As causas do blecaute que atingiu o Norte do Espírito Santo, parte da Grande Vitória e áreas pontuais do Sul do Estado ainda estão sendo apuradas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), segundo o Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO) divulgado há pouco.
No documento, o operador afirmou que, às 20h21, houve desligamento automático de um transformador da subestação Vitória e dos circuitos 1,2,3 e 4 da linha de transmissão de 138 kV Vitória - Pitanga, ambos ativos administrados por Furnas.
A perda do transformador e da linha de transmissão levou ao corte de uma carga de 1 mil MW médios na área de concessão da Escelsa, distribuidora que opera no Espírito Santo, além da interrupção de 24 MW médios de carga da Cemig suprida pela subestação Conselheiro Pena.
"Houve ainda o desligamento da hidrelétrica Mascarenhas (Escelsa), da hidrelétrica Aimorés (Escelsa), da termelétrica Viana (Tevisa) e da termelétrica Luiz O.R.Melo (Linhares Energia)", detalhou o operador no documento.
O processo de recomposição das cargas na área de concessão da Escelsa teve início às 20h50, sendo concluído às 21h33. Na Cemig, as cargas foram recompostas às 21h42. O transformador da subestação ficou indisponível para operação aguardando intervenção de Furnas, controlada da Eletrobras.