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Ônibus farão videomonitoramento para coibir tráfico

A operação promoverá o policiamento das regiões mais vulneráveis, além de coibir o tráfico e oferecer serviços de saúde e assistência social aos usuários

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o prefeito Fernando Haddad: segundo o prefeito Fernando Haddad, a decisão sobre os locais onde os cinco ônibus vão permanecer ficará a cargo da Guarda Civil. (Marcelo Camargo/ABr)

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o prefeito Fernando Haddad: segundo o prefeito Fernando Haddad, a decisão sobre os locais onde os cinco ônibus vão permanecer ficará a cargo da Guarda Civil. (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo – O governo federal entregou hoje (24) cinco ônibus que farão videomonitoramento das áreas onde há grande consumo e tráfico de drogas em São Paulo.

A operação dos ônibus promoverá o policiamento das regiões mais vulneráveis, além de coibir o tráfico e oferecer serviços de saúde e assistência social aos usuários. “É, na verdade, uma filosofia de integração entre segurança pública, saúde e assistência social, que nós estamos desenvolvendo neste programa [Crack, é Possível Vencer]”, explica o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Segundo o prefeito Fernando Haddad, a decisão sobre os locais onde os cinco ônibus vão permanecer ficará a cargo da Guarda Civil, mas a concentração deverá ocorrer no centro da cidade. Os veículos foram projetados para acompanhar o deslocamento dos usuários, prática comum em regiões como na cracolândia paulistana.

O ministro informou que as unidades móveis possuem câmera telescópica, que permite vasculhar até dois quilômetros de distância. “Como nós teremos o Centro de Comandos e Controle nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo, as imagens serão remetidas a ele”, disse.

O prefeito disse que as imagens geradas pelo videomonitoramento vão, além disso, auxiliar o trabalho de inteligência das polícias no enfrentamento ao traficante. “No momento em que está havendo a comercialização da droga, o equipamento permite gravar imagens, verificar os pontos onde está havendo a compra e a venda, quais são as pessoas que estão abastecendo aquela comunidade”, declarou.


O prefeito destacou que o usuário receberá tratamento diferenciado, focado na saúde e reinserção social. “Vamos monitorar o tráfico e preparar uma ação mais efetiva isolando o tráfico do dependente químico”, disse.

Estão previstas ainda, para o município, a chegada de seis unidades móveis, ao custo de R$ 21,2 milhões. A cidade de São Paulo vai receber até outubro, 220 câmeras de videomonitoramento, 22 viaturas, 22 motocicletas, 550 pistolas de condutividade elétrica e 1.650 espargidores de pimenta.

Além da capital, 15 municípios paulistas (São Bernardo do Campo, Santo André, Ribeirão Preto, Sorocaba, Marília, Santos, Mogi das Cruzes, Mauá, Itaquaquecetuba, Osasco, Presidente Prudente, Carapicuíba, Araraquara, Jundiaí e Limeira) aderiram ao Programa Crack, é Possível Vencer. Eles receberão R$ 220 milhões para fortalecer a segurança pública, assim como o atendimento em saúde e assistência social para dependentes químicos.

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