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ONGs e governo debatem prevenção e controle da aids no Rio

Debates envolvem o Cedaps, organização não-governamental responsável pela iniciativa, além de redes comunitárias e representantes de órgãos do governo


	 Proposta é enfatizar, ao longo do ano, a discussão sobre aids e tuberculose
 (Getty Images)

Proposta é enfatizar, ao longo do ano, a discussão sobre aids e tuberculose (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 13h23.

Rio de Janeiro - A 14ª edição do Fala, Comunidade!, que ocorre hoje (16) e amanhã (17), tem como finalidade a promoção e o intercâmbio de estratégias, tecnologias e práticas de prevenção e promoção de saúde nas periferias do Rio de Janeiro. A proposta é enfatizar, ao longo do ano, a discussão sobre aids e tuberculose.

Os debates envolvem o Centro de Promoção da Saúde (Cedaps), organização não-governamental responsável pela iniciativa, além de redes comunitárias e representantes de órgãos do governo. Entre os convidados, o coordenador de projetos do Instituto Iberoamericano de Desenvolvimento Inclusivo do Uruguai, Sérgio Meresman, participa do encontro para compartilhar experiências de trabalho de educação sexual com deficientes físicos e pessoas especiais. “A questão da sexualidade dos deficientes é muito pouco discutida e carece ser aprofundada. Eles pertencem a um grupo marginalizado e precisam ter direitos como pessoas, inclusive à saúde, educação e prevenção sexuais”, cobrou Meresman.

Diretora executiva do Cedaps, Kátia Edmundo acredita que a troca de experiências a respeito do tema é importante para o desenvolvimento de ações de saúde nas comunidades. “Nosso foco é discutir a aids e a tuberculose, porque são doenças desafiadoras para as periferias. Com apoio de associações que atuam nesses locais, do governo e de representantes de outros programas, queremos desenvolver estratégias, capacitar pessoas e pensar formas de mobilização para controle dessas patologias”, explicou a diretora.

O projeto também indica o planejamento de uma agenda coletiva de mobilização comunitária, capaz de discutir os desafios estabelecidos e de abordar questões de prevenção e de políticicas sociais para controle das doenças sexualmente transmissíveis e tuberculose.

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