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Okamoto rechaça eventual candidatura de Lula em 2014

"A nossa candidata em 2014 chama-se Dilma Rousseff", afirmou o diretor-presidente do Instituto Lula


	Paulo Okamotto: de acordo com o diretor-presidente do instituto, Lula iniciará, depois do carnaval, uma série de viagens pelo Brasil
 (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Paulo Okamotto: de acordo com o diretor-presidente do instituto, Lula iniciará, depois do carnaval, uma série de viagens pelo Brasil (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 12h05.

São Paulo - O diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, rechaçou nesta segunda-feira a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se candidatar ao Palácio do Planalto em 2014.

"A nossa candidata em 2014 chama-se Dilma Rousseff. Vamos trabalhar pela sua eleição, para que a gente continue neste governo extraordinário que, apesar das dificuldades, pode fazer muita coisa pelo Brasil", disse Okamoto, antes de participar de encontro com intelectuais da América Latina no Instituto Lula, na capital paulista.

Indagado se Lula poderia pleitear a candidatura ao governo do Estado de São Paulo, nas eleições gerais de 2014, Okamoto afirmou: "Eu acho que não, mas qualquer coisa tem que perguntar para o presidente (Lula)".

De acordo com o diretor-presidente do instituto, Lula iniciará, depois do carnaval, uma série de viagens pelo Brasil, as quais não classifica como reedição das antigas caravanas da cidadania.

A primeira viagem será para Brasília, onde o ex-presidente encontrará com parlamentares da base aliada, como ocorreu logo após o início do governo Dilma Rousseff. "Vamos rever este pessoal e vamos viajar mais pelo Brasil e aceitar os convites feitos", afirmou.

Antes do carnaval, Lula viajará também para Cuba, Estados Unidos e República Dominicana. Além de participar de uma reunião da FAO na Etiópia.

Okamoto considerou natural o encontro entre o ex-presidente o atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, juntamente com seu secretariado, na semana passada. "Ele foi lá como alguém que administrou o País por oito anos. Se você fosse prefeito ou governador, não iria querer também a visita dele?", indagou Okamoto. E criticou a forma como setores da imprensa divulgaram o encontro.

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