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Oito são presos por mega-assalto ligado ao PCC no Paraguai

Pelo menos 30 criminosos usando armamentos de guerra participaram do ataque à empresa Prosegur, de onde foram levados US$ 40 milhões

 (Francisco Espinola/Reuters)

(Francisco Espinola/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de abril de 2017 às 11h04.

São Paulo - Ao menos oito pessoas já foram presas por suspeita de envolvimento no assalto milionário ocorrido nesta segunda-feira, 24, em Ciudad del Este, na fronteira do Paraguai com o Brasil.

Conforme balanço divulgado pela Polícia Federal do Paraná na manhã desta terça-feira, 25, as detenções aconteceram na região de fronteira e contaram com participação das Polícias Rodoviária Federal, Militar, Civil e Guarda Municipal de Foz do Iguaçu.

Pelo menos 30 criminosos usando armamentos de guerra participaram do ataque à empresa Prosegur, de onde foram levados US$ 40 milhões (R$ 120 milhões). O assalto é apontado como o maior da história do Paraguai.

Um policial morreu no local. A principal suspeita das autoridades brasileiras e paraguaias é de que o roubo tenha sido planejado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

Também já foram apreendidos sete veículos, dois barcos, seis fuzis - sendo um deles de calibre .050, capaz de derrubar um helicóptero - e munições.

As ações da investigação serão detalhadas em coletiva de imprensa no final desta manhã, na sede da PF de Foz do Iguaçu. Desde esta segunda-feira, um gabinete de crise formado por órgãos de segurança do Brasil e do Paraguai foi montado no local.

Até a tarde de segunda, a PF havia divulgado a prisão de dois suspeitos que foram baleados em confronto com policiais no município de Itaipulândia, a cerca de 70 quilômetros de Foz do Iguaçu. Outros três homens da quadrilha morreram no tiroteio.

Eles teriam cruzado a fronteira em direção ao Paraná e se divido em vários grupos. Veículos foram roubados e propriedades rurais foram invadidas durante a fuga.

PCC

O ministro do Interior do Paraguai, Lorenzo Lescano, disse que "tudo aponta para o PCC". Ele ressalta que os veículos usados tinham placas do País e os atacantes fizeram diálogos fluentes em português. "Vão, vão, não olhem para trás", diziam às testemunhas.

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