Brasil

Odebrecht teria custeado despesas de Lula, dizem delatores

Os colaboradores também falaram sobre a aquisição de imóveis para o uso pessoal e instalação do Instituto Lula

Lula: os colaboradores falaram das reformas do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, da aquisição de imóveis para o uso pessoal e instalação do Instituto Lula, além do pagamento por palestras do petista (Nacho Doce/Reuters)

Lula: os colaboradores falaram das reformas do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, da aquisição de imóveis para o uso pessoal e instalação do Instituto Lula, além do pagamento por palestras do petista (Nacho Doce/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de abril de 2017 às 21h36.

Última atualização em 11 de abril de 2017 às 22h02.

Os delatores da Odebrecht relataram à Procuradoria-Geral da República que a empreiteira teria custeado despesas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os colaboradores falaram das reformas do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, da aquisição de imóveis para o uso pessoal e instalação do Instituto Lula, além do pagamento por palestras do petista.

Segundo o Ministério Público, as condutas "poderiam funcionar como retribuição a favorecimento da companhia". As acusações foram feitas por oito delatores, entre eles Emilio Odebrecht e Marcelo Odebrecht, pai e filho.

Como já existe uma investigação sobre o caso na Justiça Federal do Paraná e o ex-presidente Lula não tem prerrogativa de foro, o ministro Edson Fachin acolheu o pedido da Procuradoria-Geral da República e pediu o envio de cópias dos depoimentos dos delatores à Procuradoria da República no Paraná, base da Lava Jato.

Acompanhe tudo sobre:Delação premiadaEdson FachinLuiz Inácio Lula da SilvaNovonor (ex-Odebrecht)

Mais de Brasil

Horário de verão vai voltar? Entenda a recomendação de comitê do governo e os próximos passos

PF investiga incêndios criminosos no Pantanal em área da União alvo de grilagem usada para pecuária

Nunes tem 26,8%, Boulos, 23,7%, e Marçal, 21%, em SP, diz Paraná Pesquisas

Mancha de poluição no rio Tietê cresce 29% em 2024, 3ª alta anual consecutiva