Caminhoneiros: tabela de preços mínimos para fretes foi uma das medidas tomadas pelo governo na tentativa de acabar com greve da categoria (Leonardo Benassatto/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de junho de 2018 às 16h59.
São Paulo - O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, diz que a decisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de abrir consulta pública até 3 de agosto para discutir a tabela de preços mínimos para fretes gera ainda mais preocupação.
"É hora de tomar uma decisão e não de postergá-la. Não podemos ficar esperando pois vivemos um momento crítico e os produtores e cooperativas precisam se planejar para a próxima safra de verão", disse em nota publicada no site da Ocepar antes da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que, em audiência de conciliação sobre os fretes, também adiou a definição, marcando nova reunião para a semana que vem.
"Caso não saia uma decisão por parte do ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF) e fiquemos no aguardo de uma consulta pública até agosto, gostaríamos de saber como faremos para trazer as 450 mil toneladas de fertilizantes que estão paradas atualmente, em 18 navios em Paranaguá, à espera de um acordo na tabela do frete para que sejam transportadas até as cooperativas e produtores", acrescenta no comunicado.
A manifestação de Ricken aconteceu, segundo a Ocepar, após ele "tomar conhecimento de matéria veiculada pela Agência Estado", sobre aviso publicado no Diário Oficial com a decisão da ANTT a respeito da abertura da consulta pública.