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Obras em córregos elevam em 53% capacidade de drenagem em SP

Pacote é orçado em R$ 4,7 bilhões, dos quais R$ 2,95 bilhões viriam do PAC e o restante da Prefeitura


	Haddad: ele visitou obras de ampliação de galerias em córregos para minimizar alagamentos
 (Fernando Pereira/SECOM-PMSP)

Haddad: ele visitou obras de ampliação de galerias em córregos para minimizar alagamentos (Fernando Pereira/SECOM-PMSP)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2014 às 10h43.

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo promete aumentar em 53% a capacidade de armazenamento de água com um pacote de investimento em drenagem. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), a infraestrutura atual é capaz de reter até 4,7 milhões de metros cúbicos de água e chegaria 7,2 milhões após a conclusão de diversas obras em canalização de córregos e piscinões.

De acordo com secretário municipal Roberto Garibe, o pacote é orçado em R$ 4,7 bilhões, dos quais R$ 2,95 bilhões viriam do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O restante de recursos é da Prefeitura. "O financiamento já está garantido, algumas obras estão sendo executadas e outras em fase licitatória ou de projeto", disse.

Nesta quarta-feira, 27, o prefeito Fernando Haddad (PT) visitou as obras de ampliação de galerias nos Córregos Água Preta e Sumaré, na zona oeste, que estão em andamento desde 2013 com objetivo de minimizar alagamentos. "Aqui vamos multiplicar por cinco a capacidade de vazão", afirmou. As obras serão concluídas no fim do próximo ano.

Outras intervenções em processo de execução são a dos Córregos Ponte Baixa e Cordeiro, na zona sul. Além dessas, mais duas obras, nos Córregos Ipiranga e Tremembé, foram licitadas pela Prefeitura. Haddad também anunciou que vai licitar outras oito obras até o fim do ano, como parte do pacote de drenagem.

Segundo Garibe, estão programadas as concorrências dos Córregos Aricanduva, Paraguay e Éguas, Paciência e Ribeirão Perus, Zavuvus e Abegoária, Há ainda projetos de canalização dos córregos Cordeiro (Fase 2) e Morro do S. Ainda não há previsão para que todas as obras sejam concluídas. "Esperamos que elas tenham funcionalidade até 2016", disse Garibe.

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