Dilma Rousseff: "Vamos ter menos congestionamento. Vamos ter algo fundamental para as pessoas, algo que não conseguimos repor, que é o tempo" (AFP/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2014 às 13h10.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff assinou nesta segunda-feira, 31, em cerimônia no Palácio do Planalto, contrato para construção da segunda ponte sobre o Rio Guaíba no Rio Grande do Sul.
"Nós assumimos vários compromissos, todos importantes, a maioria urgente. Nós queremos cumpri-los e trabalhamos muito para isso, há sempre um compromisso ou outro que acaba ganhando um peso significativo", disse Dilma durante o evento.
O valor estimado para a realização da obra é de R$ 649.622.699,00. A ponte, de 1,9 quilômetros de extensão, fará a ligação da capital gaúcha com o Sul do estado, passando pela Ilha do Pavão até a Ilha Grande dos Marinheiros, conectando rodovias de integração nacional.
E deverá ser uma alternativa para desafogar o tráfego na única ponte que hoje garante a travessia do Guaíba. A expectativa do Ministério do Transportes é que 50 mil veículos utilizem diariamente a nova ponte.
"Vamos ter menos congestionamento. Vamos ter algo fundamental para as pessoas, algo que não conseguimos repor, que é o tempo", afirmou Dilma.
"Trabalhamos para que as obras comecem em junho", ressaltou a presidente, prevendo que a ponte seja entregue aos gaúchos nos próximos três anos.
Após a assinatura do contrato pela presidente Dilma, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Consórcio Ponte Guaíba deverão ir a campo identificar terrenos para a realocação das famílias que serão afetadas pelas obras, o mais próximo possível da área de intervenção, a fim de minimizar os impactos àqueles que habitam a região.
Simultaneamente, será realizado o detalhamento do cadastro dos moradores, tendo como base o levantamento preliminar elaborado pela prefeitura de Porto Alegre, que identificou cerca de 850 famílias.
Também participaram do evento de hoje o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o ministro dos Transportes, César Borges e o diretor-geral do DNIT, Jorge Fraxe.