Brasil

Objetivo da multa não é fazer caixa, diz diretor da Sabesp

Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Sabesp afirmou que 84% do lucro da Sabesp é utilizado em questões de interesse público


	Água: em abril, a Arsesp autoriza a Sabesp a aplicar outro reajuste, acompanhando inflação
 (Marcos Santos/ USP Imagens)

Água: em abril, a Arsesp autoriza a Sabesp a aplicar outro reajuste, acompanhando inflação (Marcos Santos/ USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 17h14.

São Paulo - O diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Rui Affonso, disse que o objetivo da multa que a companhia quer cobrar dos clientes que aumentarem o consumo de água não é fazer caixa.

Segundo ele, a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) estabelece que os recursos vindos da multa só podem ser usados para investimentos que visam enfrentar a crise.

"A origem e destinação desses recursos serão divulgadas nos balanços. O objetivo não é fazer caixa. Os recursos que entrarem vão reforçar as ações da Sabesp para combater a crise", reiterou Affonso, em encontro com jornalistas junto com o presidente da Sabesp, Jerson Kelman.

Ao comentar o assunto, Kelman afirmou que 84% do lucro da Sabesp é utilizado em questões de interesse público.

Ele lembrou ainda que, em abril, a Arsesp autoriza a companhia a aplicar outro reajuste, acompanhando a inflação.

"Temos interesse em ter uma tarifa justa que permita à Sabesp entregar água mesmo em uma situação hidrológica tão imprevisível como esta", disse.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaConsumoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasSabespSaneamentoServiços

Mais de Brasil

Calorão em SP deve atingir 32°C: verão chega de vez ao país; veja previsão para esta terça

Em reunião ministerial, Lula diz que precisa estar bem de saúde para concorrer à reeleição em 2026

Mototáxi em São Paulo: Justiça nega mais um pedido da 99; prefeitura já apreendeu 143 motocicletas

BNDES aprova R$ 500 milhões para ampliação da ferrovia Centro-Atlântica operada pela VLI