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OAB fechará posição sobre impeachment no início de dezembro

Prazo inicial para a conclusão da análise era o dia 13 deste mês, mas a comissão pediu uma prorrogação de 15 dias


	Governo Dilma: OAB se viu na "obrigação" de estudar juridicamente o caso de impeachment da presidente
 (Reuters Media)

Governo Dilma: OAB se viu na "obrigação" de estudar juridicamente o caso de impeachment da presidente (Reuters Media)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2015 às 18h53.

Brasília - Após prolongar o prazo para que o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se posicione sobre um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, afirmou nesta segunda-feira, 9, que um relatório preliminar com a posição da entidade deve ser apresentado no dia 29 de novembro e o plenário do Conselho tomará uma decisão nos dias 2 e 3 de dezembro.

Segundo Coêlho, diante do parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) reprovando as contas da presidente Dilma, a OAB se viu na "obrigação" de estudar juridicamente o tema e verificar se há elementos para enquadrar o caso como crime de responsabilidade.

"O presidente da OAB nacional adotará com toda tranquilidade, serenidade e imparcialidade a decisão que for majoritária dos representantes da advocacia brasileira", disse.

O prazo inicial para a conclusão da análise era o dia 13 deste mês, mas a comissão pediu uma prorrogação de 15 dias.

Cunha

O presidente da OAB preferiu não opinar sobre o destino do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está sendo investigado por suspeita de corrupção e pode ter seu mandato cassado por um processo de quebra de decoro que está em andamento no Conselho de Ética da Câmara por ter dito em depoimento à CPI que não tinha contas no exterior.

"Temos tido devido cuidado de não comentar casos que não temos conhecimento dos autos", disse.

"O que a AOB espera, deseja e requer é que não atrasem o processo, julguem a matéria tão logo ela esteja pronta para que justiça seja feita", completou.

Ele reforçou que é preciso assegurar o direito de defesa, mas que, se houver prova concreta, o Conselho ou o Supremo pode eventualmente pedir o afastamento do presidente da Câmara. "(Eles) podem tomar medidas cautelares (de afastamento)."

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