Brasil

OAB discute posicionamento sobre impeachment de Dilma

De acordo com a direção da OAB, o encontro foi motivado pelo agravamento da crise política no país e pela revelação de novas informações


	Dilma Rousseff: alguns conselhos estaduais já se reuniram previamente para definir uma posição
 (José Cruz / Agência Brasil)

Dilma Rousseff: alguns conselhos estaduais já se reuniram previamente para definir uma posição (José Cruz / Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2016 às 14h07.

Os conselheiros federais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estão reunidos nesta sexta-feira (18) em Brasília.

A reunião extraordinária do Conselho Pleno foi convocada pelo presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, para decidir o posicionamento da Ordem com relação ao pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. 

De acordo com a direção da OAB, o encontro foi motivado pelo agravamento da crise política no país e pela revelação de novas informações.

Alguns conselhos estaduais já se reuniram previamente para definir uma posição e trarão o que foi decidido regionalmente para o encontro de hoje, que deve se estender por todo o dia.

Em novembro do ano passado, uma comissão da OAB avaliou que a reprovação das contas de 2014 do governo federal pelo Tribunal de Contas da União (TCU) não seria suficiente para apoiar o pedido de impeachment.

De acordo com a comissão, por se tratar de práticas ocorridas em mandato anterior as irregularidades nas contas não poderiam justificar o processo político do impeachment.

Cardozo

O parecer foi submetido ao Conselho Federal da OAB, que decidiu adiar a análise, porque novos fatos estavam surgindo.

No momento, o processo foi retomado e o relator do caso no Conselho, Erick Venâncio, da OAB do Acre, está fazendo a leitura do seu relatório.

Durante a reunião, o presidente nacional da OAB recebeu um ofício do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, colocando-se à disposição para prestar, em nome da presidenta da República, informações “que, porventura, sejam consideradas pertinentes em respeito ao princípio fundamental de presunção de inocência e do direito à ampla defesa e ao contraditório.”

O pedido foi aceito por Lamachia e Cardozo já está na OAB aguardando o fim da leitura do relatório para se pronunciar.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilImpeachmentCrise políticaOAB

Mais de Brasil

O que é proibido levar para o CNU 2025? Saiba o que pode e o que não pode no dia da prova

CNU 2025: quantas questões preciso acertar para ser aprovado na prova objetiva?

Anvisa regulamenta produção em escala de antídoto contra intoxicação por metanol

Governo confirma 113 registros de intoxicação por metanol após ingestão de bebida em seis estados