Brasil

OAB, CNBB e MCCE farão ato amanhã em Brasília

O ato também tem o objetivo de obrigar o governo a ampliar o investimento em saúde e educação


	Manifestantes acendem sinalizadores em protesto em frente ao Congresso Nacional, em Brasília: último protesto terminou com confronto
 (REUTERS)

Manifestantes acendem sinalizadores em protesto em frente ao Congresso Nacional, em Brasília: último protesto terminou com confronto (REUTERS)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2013 às 13h38.

Brasília - O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) farão amanhã, às 10h, um ato público em apoio às reivindicações da sociedade que ecoam nas ruas desde a semana passada. Haverá o lançamento de um anteprojeto de lei de iniciativa popular, para a coleta de um milhão e meio de assinaturas, com o objetivo de obrigar o Congresso a votar imediatamente reivindicações como a reforma política que ataque a corrupção eleitoral e assegure liberdade ampla na internet; além de estimular a instalação de Comitês de Controle Social dos Gastos Públicos, inclusive sobre gastos da Copa de 2014 e sobre planilhas de tarifas de transporte coletivo.

O ato também tem o objetivo de obrigar o governo a ampliar o investimento em saúde e educação, com a fixação de 10% do orçamento geral da União e do PIB destinado a cada uma dessas áreas. E, ainda, a criação urgente de um Código de Defesa dos Usuários dos Serviços Públicos. O evento será realizado no plenário da sede da OAB, em Brasília.

Os três temas principais que constarão do anteprojeto de lei de reforma política são a defesa do financiamento democrático das campanhas, do voto transparente e da liberdade de expressão na internet. "Não adianta apenas se queixar da corrupção sem combater a raiz do problema, que é a forma de financiamento das campanhas eleitorais no Brasil", afirmou o presidente nacional da OAB Marcus Vinicius, por meio de nota. "Defendemos o financiamento democrático das campanhas, para que todos os políticos tenham um mínimo de estrutura para apresentar suas ideias sem se submeter a relações espúrias com empresas", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:Protestoscidades-brasileirasEsportesFutebolProtestos no BrasilBrasíliaCopa do Mundo

Mais de Brasil

Em evento do setor elétrico, Lula convida Trump para conhecer sistema, ao invés de 'ficar brigando'

Lula sanciona lei que promete acelerar revisões e reduzir fila do INSS

Qual é a ordem dos votos dos ministros do STF no julgamento de Bolsonaro?

Aumento da demanda pelo VLT do Rio: fim do home office, mudanças no centro e terminal explicam