Brasil

O sobe-e-desce dos presidenciáveis nas redes em 2017

Doria começou o ano na frente de todos os presidenciáveis, mas terminou atrás de Bolsonaro, Lula e Huck

Luciano Huck: Apresentador tem desempenho parecido com o de Lula no volume de interações (Leonardo Benassatto/Reuters)

Luciano Huck: Apresentador tem desempenho parecido com o de Lula no volume de interações (Leonardo Benassatto/Reuters)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 13 de janeiro de 2018 às 06h30.

Última atualização em 13 de janeiro de 2018 às 09h14.

São Paulo - Se em janeiro de 2017 o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), era um fenômeno político das redes sociais, ao longo do ano até dezembro ele perdeu o trono para o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC).

De acordo com o levantamento da SocialBakers, as interações de Doria nas redes caíram de mais de 7 milhões por mês em janeiro, fevereiro e março, para cerca de 500 mil em dezembro.

Já no caso de Bolsonaro, os números oscilaram, mas mais perto da estabilidade: ele começou o ano com uma média de 4 milhões de interações por mês, e terminou com pouco mais de 3 milhões.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem mais altos e baixos nas redes, mas também começou e terminou o ano com pouco menos de 2 milhões de interações por mês.

O apresentador Luciano Huck, que anunciou estar fora da corrida presidencial mas ainda pede para ser incluído nas sondagens eleitorais, tem desempenho parecido com o de Lula no volume de interações, cerca de 2 milhões por mês.

As interações incluem comentários, curtidas e compartilhamentos, mas sem qualificá-los: um alto volume de interação também pode ser resultado de uma campanha de boicote ou comentários negativos.

Veja o gráfico completo:

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