. (Ueslei Marcelino/Reuters/EXAME.com)
Talita Abrantes
Publicado em 11 de maio de 2016 às 10h09.
São Paulo – Desde o início da manhã desta quarta-feira (11), o senadores debatem a admissibilidade da denúncia de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Bastam apenas 41 votos para que o julgamento e consequente afastamento da presidente sejam levados a cabo.
EXAME.com fez uma seleção de tudo o que você precisa ler para entender (de fato) o que está em jogo a partir de agora:
Para que o pedido de abertura de impeachment tenha consistência, devem existir evidências de que o mandatário cometeu algum crime comum (como homicídio ou roubo) ou crime de responsabilidade – que envolve desde improbidade administrativa até atos que coloquem em risco a segurança do país. Entenda o processo.
Em linhas gerais, a denúncia que pode abreviar o mandato da presidente Dilma Rousseff afirma que a petista cometeu crime de responsabilidade ao praticar as chamadas pedaladas fiscais e ao abrir créditos suplementares sem a aprovação do Congresso. Entenda – em miúdos – o que isso significa.
Mesmo com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff em curso desde dezembro, a justificativa alegada no pedido protocolado por Miguel Reale Jr., Hélio Bicudo e Janaina Paschoal ainda não é consenso entre juristas.
Se o Senado acolher a denúncia hoje, Dilma será a segunda presidente da República a ser afastada do cargo em um processo de impeachment. Veja as diferenças entre os dois momentos históricos.
Levantamento de EXAME.com revela que a abertura do julgamento contra a petista já tem o apoio de ao menos 50 senadores. Veja como cada senador deve votar hoje.
Pesa contra Dilma o encaminhamento das bancadas oposicionistas e daquelas que a abandonaram durante a legislatura. Na época de eleição, sua base comandaria até 65% das cadeiras. Hoje, a presidente tem apoio de apenas 25%. Veja os números.
Para especialistas consultados por EXAME.com, Dilma é vítima de suas próprias decisões equivocadas na condução do país – que acabaram por minar sua base de apoio e aprovação popular. Entenda os erros.
A série histórica da pesquisa Datafolha revela a discrepância da opinião dos brasileiros que elegeram Dilma em 2010 de quem hoje clama pelo fim de seu mandato. Veja as diferenças.