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O plano do Brasil para ganhar medalhas nas Olimpíadas

A presidente Dilma Rousseff, junto com o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, lançou hoje um plano de um bilhão de reais para não fazer feio no Rio de Janeiro

A presidente Dilma Rousseff cumprimenta atletas e comissões técnicas durante evento do lançamento do Plano Brasil Medalhas 2016, para as Olimpíadas (Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidente Dilma Rousseff cumprimenta atletas e comissões técnicas durante evento do lançamento do Plano Brasil Medalhas 2016, para as Olimpíadas (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 17h22.

São Paulo – Com uma canetada, Dilma Rousseff deu para o Ministério do Esporte nada menos do que um bilhão de reais para serem investidos em esportes olímpicos e paraolímpicos em preparação para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Os recursos, adicionais ao orçamento já aprovado, virão do Orçamento Geral da União e de investimentos de empresas estatais.

O Plano Brasil Medalhas 2016 faz jus ao nome: não serão todos os esportes que vão receber esse incentivo extra, apenas aqueles que, segundo critério interno do Ministério, têm “mais chances de obter medalhas”.

A expectativa é deixar o Brasil entre os 10 primeiros nas Olimpíadas (o país ficou em 22º em Londres) e os 5 melhores nas Paraolimpíadas. Nos jogos de Londres, o desempenho dos atletas paraolímpicos foi histórico e o Brasil ficou em 7º lugar no quadro geral de medalhas.

Além disso, atletas individuais serão beneficiados: “O nosso objetivo é sem dúvida obter vitórias, por isso estamos regulamentando o Bolsa-Pódio para atletas de alto desempenho que estejam entre os 20 melhores do ranking mundial”, disse a presidente. A equipe técnica desses atletas também receberá auxílio.

“Infraestrutura também é importante e é certo que nós vamos ofertar 22 centros de treinamento para os atletas expressarem a ambição olímpica”, anunciou. Apenas um desses centros, porém, será para esportes paraolímpicos.

Ao todo, oito empresas estatais vão “apadrinhar” esportes e oferecer apoio e investimento para a preparação de atletas e seleções para os Jogos do Rio. A Petrobras, por exemplo, será “responsável” pelo boxe e taekwondo. Já o Banco do Brasil, por vela, vôlei de praia, vôlei e pentatlo moderno.

Os beneficiados

Os esportes que vão receber investimentos extras por terem "mais chances de obter medalhas" são: águas abertas (novo nome para maratona aquática), atletismo, basquetebol, boxe, canoagem, ciclismo BMX, futebol feminino, ginástica artística, handebol, hipismo (saltos), judô, lutas, natação, pentatlo moderno, taekwondo, tênis, tiro esportivo, triatlo, vela, vôlei e vôlei de praia.

Já os esportes paraolímpicos são: atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeiras de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, tênis de mesa e voleibol sentado.

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