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O novo partido de Bolsonaro; Magalu levanta R$ 4,7 bilhões; Caixa corta juros do cheque especial

Jair Bolsonaro: presidente anunciou a parlamentares do PSL nesta terça-feira (12) que deixará o partido e espera criar uma nova legenda até março de 2020 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Jair Bolsonaro: presidente anunciou a parlamentares do PSL nesta terça-feira (12) que deixará o partido e espera criar uma nova legenda até março de 2020 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2019 às 07h16.

Última atualização em 13 de novembro de 2019 às 07h31.

Magalu levanta 4,7 bilhões de reais

A oferta subsequente de ações (follow-on) do Magazine Luiza parece ter feito sucesso entre os investidores. Segundo fontes com conhecimento do assunto ouvidas pela agência Bloomberg, o preço do papel na oferta ficou em 43 reais. Assim, a ação sai quase sem desconto ante o preço de mercado, que fechou o pregão desta terça-feira 12 em 43,40 reais. Ainda segundo uma das fontes ouvidas pela Bloomberg, o follow-on teria levantado 4,7 bilhões de reais, com oferta primária, isto é, vinda da própria empresa, de 100 milhões de ações. O número é o limite anunciado pela companhia em fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que regula o mercado financeiro.

O novo partido de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro anunciou a parlamentares do PSL nesta terça-feira (12) que deixará o partido e espera criar uma nova legenda até março de 2020, disseram deputados no Palácio do Planalto. Bolsonaro ainda não formalizou a ação, mas seu filho Flávio, senador pelo Rio de Janeiro, já protocolou a saída do PSL junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Por ter concorrido em eleição majoritária, ele não corre o risco de perder o mandato, diferentemente dos deputados. Os advogados de Bolsonaro estimam que vão conseguir entregar, até março do ano que vem, as cerca de 500 mil assinaturas exigidas pelo TSE para criação de nova sigla. A ideia é viabilizar o partido a tempo de lançar candidatos às eleições municipais de 2020, o que exige aprovação na corte eleitoral até abril.

PSL vai fiscalizar

O PSL está disposto a fiscalizar a criação do novo partido anunciado nesta terça-feira, 12, pelo presidente Jair Bolsonaro. Para a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo no Congresso, a criação de uma nova legenda não pode “ser feita no tapetão”. “Na hipótese de criação de um novo partido, precisa primeiro ter 500 mil assinaturas registradas e conferidas e obviamente que não vamos deixar que nenhum tipo de fraude seja feita para que haja a criação de um partido laranja. Vamos pedir a checagem de cada assinatura”, disse Joice.

Óleo perto do Rio

O óleo derramado na costa do Nordeste já alcança sete praias do Espírito Santo e autoridades temem que ele possa chegar ao Rio de Janeiro nos próximos dias. De acordo com Humberto Barbosa, coordenador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas, a direção e intensidade das correntes marítimas e ventos na superfície do mar serão determinantes para a chegada do óleo ao Rio. O governo do Estado criou um grupo de trabalho especial para a vigilância da costa fluminense. O objetivo é garantir uma pronta resposta em caso de o petróleo chegar no Estado.

Maia contra Alcolumbre

Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado têm opiniões antagônicas sobre uma nova Assembleia Nacional Constituinte para tratar sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Enquanto Davi Alcolumbre (DEM-AP) afirmou que irá consultar líderes partidários a respeito do assunto, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que “não faz sentido” insistir na ideia. A discussão sobre a elaboração de uma nova Constituição ocorre na esteira da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Depois do julgamento da quinta-feira 7, a ala lavajatista do Congresso começou a articular a tramitação de duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que aguardam análise da Câmara dos Deputados e do Senado.

Caixa corta juros do cheque especial

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira, 12, a redução da taxa de juros do cheque especial a partir de 1º de dezembro, em um momento que o governo vem cobrando os bancos para repassarem ao consumidor a redução da Selic, a taxa básica de juros da economia – que está no seu menor patamar da história. Para os clientes com pacote de relacionamento Caixa Sim, composto por conta-corrente, cesta de serviços e cartão de crédito, a taxa caiu de 8,99% para 5,94% ao mês. Já para aqueles que, além dos serviços acima, também recebem salário pelo banco, os juros no cheque especial serão de 4,99% ao mês, segundo informou a Caixa. Apesar da redução, a taxa ainda está bem acima do 0,63% ao mês da Selic em outubro.

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