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O nome do Meio Ambiente; Bolsonaro em Davos; Odebrecht: acordo no Peru e mais...

RICARDO SALLES: novo ministro foi secretário do Meio Ambiente de São Paulo na gestão Alckmin  / Secretaria de Meio Ambiente São Paulo/Divulgação

RICARDO SALLES: novo ministro foi secretário do Meio Ambiente de São Paulo na gestão Alckmin / Secretaria de Meio Ambiente São Paulo/Divulgação

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2018 às 05h11.

Última atualização em 10 de dezembro de 2018 às 06h47.

O nome do Meio Ambiente

O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou neste domingo a escolha do advogado Ricardo Salles para assumir o Ministério do Meio Ambiente. Com isso, a Esplanada dos Ministérios, que terá 22 pastas, agora está completa. Formado em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Salles cursou pós-graduação nas universidades de Coimbra e de Lisboa, em Portugal, além de ter especialização em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Então filiado ao PP, Salles assumiu a secretaria de Meio Ambiente de São Paulo em julho de 2016, durante o governo de Geraldo Alckmin, após o partido apoiar a candidatura de João Doria (PSDB) à prefeitura da cidade. Seu tempo de comando na pasta foi curto. Ele deixou a Secretaria em agosto de 2017, após uma série de desgastes ocasionados por inquéritos de improbidade administrativa. “Defender o meio ambiente e ao mesmo tempo respeitar todos os setores produtivos do Brasil é o que sintetiza muito nosso sentimento”, disse Ricardo Salles, após ser confirmado para o cargo.

Bolsonaro em Davos

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse neste domingo que a cirurgia marcada para o dia 19 de janeiro pode ser remarcada. “Eu vou quinta-feira (13), em São Paulo, e devo remarcar a [cirurgia para retirada da bolsa de colostomia] que seria 19 de janeiro. Tenho Davos [Fórum Econômico Mundial] dia 21 e pretendo ir para lá. Quero estudar com o hospital uma nova data, porque a minha vida é complicada e eles também têm uma agenda lá bastante extensa. Não pode chegar lá e ser atendido só porque sou presidente. Temos que ter um calendário”, disse na porta do seu condomínio ao voltar para casa depois de ir a uma agência bancária e parar em um quiosque na praia da Barra da Tijuca para tomar água de coco.

Militantes do MST assassinados

Dois militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram assassinados no sábado em acampamento na cidade de Alhandra (PB), a cerca de 45 quilômetros de João Pessoa, afirmaram o grupo e a polícia. Segundo o MST, bandidos entraram encapuzados no acampamento e metralharam a área onde jantavam os agricultores. A polícia em Alhandra confirmou as mortes e informou que dois policiais de João Pessoa foram enviados para ajudar a investigar as mortes e estavam ouvindo testemunhas neste domingo. Nenhum suspeito foi identificado ou preso, informou a polícia.

Temer: solução negociada

O presidente Michel Temer disse que a governadora de Roraima, Suely Campos, compreendeu e concordou que a intervenção federal no estado seria a única solução para resolver o impasse do pagamento de salário aos servidores estaduais, atrasados há meses, o que resultou numa solução “negociada”. “Eu liguei para a governadora, contei o drama todo relativamente aos salários e disse que a solução era a intervenção, com o que ela concordou. A governadora achou que, de fato, se não havia outra solução, ela daria essa espécie de sacrifício, deixando o governo antes, a fim de solucionar esta matéria”, disse Temer durante reunião com o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen, afirmou que o decreto nomeando o governador eleito, Antonio Denarium, como interventor será publicado na segunda-feira (10).

Odebrecht assina acordo no Peru

A Odebrecht assinou um acordo de colaboração com autoridades peruanas que contempla o pagamento de uma multa milionária de reparação civil e cooperação com investigações por ter pago propina para ganhar contratos de obras de infraestrutura, disseram fontes próximas ao assunto à agência Reuters. O acordo permitirá que a Odebrecht continue operando no Peru. Em troca, a empresa brasileira terá que entregar provas e testemunhos de seus executivos sobre funcionários públicos e políticos que receberam suborno desde o começo da década passada. Duas fontes disseram que a multa chega a 182 milhões de dólares, a ser paga no prazo de 15 anos, depois do reconhecimento da Odebrecht de que pagou propinas em seis contratos relacionados a quatro obras de infraestrutura.



Divisão enfraquece greve

A divisão dos caminhoneiros em relação a uma nova greve a partir desta segunda, 10, pode enfraquecer o movimento. Ao contrário do que ocorreu em maio, quando a paralisação começou com apoio da população e até das empresas (do agronegócio e transportadoras) por causa do aumento do preço dos combustíveis, desta vez a categoria pode ter um movimento isolado, pautado pela decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux. Na semana passada, ele suspendeu a aplicação de multas para quem descumprir a tabela de preço mínimo de frete.

Tribunal para Cuba

O deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu neste sábado, 8, que o Brasil deveria sediar um tribunal para julgar a cúpula do regime cubano por supostos “crimes contra a humanidade”. “Seria um motivo de satisfação para o Brasil, quem sabe, receber esse tribunal para julgá-los pelos crimes contra a humanidade cometidos pelo regime cubano”, afirmou o parlamentar durante a Cúpula Conservadora das Américas, evento organizado por ele em Foz do Iguaçu. Eduardo defendeu a realização do julgamento após a fala de Orlando Gutierrez, representante dos exilados cubanos nos Estados Unidos. Ao encerrar seu discurso inicial, Gutierrez pediu aos presentes que, como homens e mulheres livres, apoiem o pedido para que os líderes do regime sejam julgados por crimes contra a humanidade.

Macron e os sindicatos

O presidente da França, Emmanuel Macron, convocou para esta segunda-feira os sindicatos e a patronal para consultá-los e, sobretudo, apresentar-lhes as medidas com as quais pretende abordar a crise dos “coletes amarelos”, a mais grave dos seus 19 meses de mandato. Segundo a emissora “France Info”, a reunião, marcada para as 10h (horário local, 7h de Brasília), também contará com a presença dos presidentes da Assembleia Nacional e do Senado, assim como responsáveis de associações de municípios e regiões. O encontro acontecerá antes de um esperado discurso público de Macron, que o Palácio do Eliseu, sede do Executivo francês, confirmou que será também hoje às 20h (17h). O chefe de Estado francês guardou silêncio durante toda esta semana, desde que voltou no domingo da Cúpula do G20 em Buenos Aires, e deixou que seu primeiro-ministro, Édouard Philippe, tratasse da gestão dos protestos dos “coletes amarelos”.

Ajuda aos sírios

A ONU anunciou neste domingo (9) o início de uma operação para entregar ajuda humanitária a 650.000 sírios através do posto fronteiriço de Jaber (chamado Nasib do lado sírio), entre a Jordânia e a Síria. Ao todo, “369 caminhões que transportam 11.200 toneladas de ajuda humanitária para 650.000 pessoas” se mobilizaram no âmbito desta operação, que duraria “quatro semanas”, indicou em um comunicado do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), com sede em Amã.

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