Brasil

O cerco a Cunha; O novo iPhone…

O cerco a Cunha O deputado afastado Eduardo Cunha deve ser comunicado hoje que sua cassação vai ao plenário da Câmara na próxima segunda-feira. Ontem, o dia foi de intensas negociações. O presidente da casa, Rodrigo Maia, diz que não coloca o tema em votação sem ao menos 420 deputados presentes. Pelas contas do jornal […]

O NOVO IPHONE: preço de entrada do aparelho no Brasil, para o modelo mais básico, é de 3.499 reais / Beck Diefenbach/ Reuters

O NOVO IPHONE: preço de entrada do aparelho no Brasil, para o modelo mais básico, é de 3.499 reais / Beck Diefenbach/ Reuters

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 06h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h40.

O cerco a Cunha

O deputado afastado Eduardo Cunha deve ser comunicado hoje que sua cassação vai ao plenário da Câmara na próxima segunda-feira. Ontem, o dia foi de intensas negociações. O presidente da casa, Rodrigo Maia, diz que não coloca o tema em votação sem ao menos 420 deputados presentes. Pelas contas do jornal O Globo, ao menos 260 deputados dizem que votarão contra Cunha – são necessários 257 votos. Ontem, ao menos dez partidos afirmaram que suas bancadas na Câmara comparecerão a Brasília e votarão contra Cunha na próxima segunda-feira, segundo o jornal Folha de S. Paulo. São eles: PT, PSDB, PSB, DEM, PRB, PDT, PC do B, PPS, PSOL e Rede. A grande dúvida é qual será a postura do PMDB e dos partidos do Centrão (PP, PR, PTB, PSD).

FHC: PSDB e PT são “velharia”

O ex-presidente e tucano Fernando Henrique Cardoso afirmou que o PSDB e o PT fazem parte da “velharia” política que dificulta a modernização do País, em entrevista ao blog do jornalista Josias de Souza, do UOL. Segundo ele, o PSDB e o PT perderam o “frescor” da década de 1990. FHC disse que Dilma Rousseff não tinha vocação para ouvir o Congresso. E disse que Temer precisa mostrar força para forçar avanços, e precisa resistir aos encantos da reeleição.

Cautela nos EUA

Segundo relatório conhecido como Livro Bege, divulgado hoje pelo FED, o banco central americano, a economia dos Estados Unidos cresceu a um ritmo modesto em julho e agosto. De acordo com o FED, o mercado de trabalho não cresceu a ponto de influenciar o aquecimento da economia e o gasto médio do consumidor “mudou pouco” desde o último relatório. O relatório afirma ainda que “há pouca expectativa do aumento das vendas ou da atividade de construção, diante da incerteza nas eleições presidenciais de novembro”. O dado pode dissuadir o FED de aumentar a taxa de juros em sua próxima reunião entre os dias 20 e 21 de setembro.

Investidores de mal

Os investidores internacionais que processam a mineradora Vale pelo rompimento da barragem em Mariana contestaram a defesa apresentada pela empresa a um tribunal americano. Em ação coletiva na cidade de Nova York, os investidores culpam a Vale pela “maior tragédia ambiental da história do Brasil” e alegam prejuízos em 1 bilhão de dólares. A Vale afirmou em sua defesa que o que aconteceu foi um acidente e pede que o juiz responsável pelo caso nos Estados Unidos encerre a ação. Os fundos dizem que a companhia foi omissa, publicou “documentos falsos” sobre o comprometimento com o meio ambiente e segurança, além de não ter política de procedimentos em caso de desastres como esse.

Demissão no feriado

A montadora Mercedes-Benz demitiu nesta quarta-feira 370 pessoas após alongar o prazo para que seus funcionários aderissem ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) da companhia, que oferece 100.000 reais como incentivo, independente de idade ou tempo de empresa do funcionário. O departamento de Recursos Humanos da Mercedes fez plantão durante o feriado para receber os funcionários que resolvessem mudar de ideia. O PDV da empresa era inicialmente até quarta-feira da semana passada, mas apenas 1.000 funcionários haviam aderido. A montadora queria que pelo menos mais 500 funcionários fizessem parte do programa.

Muro no Reino Unido

O Reino Unido anunciou que vai iniciar neste mês a construção de um muro anti-imigrantes na cidade de Calais, no Norte da França. Separada do território britânico pelo Canal da Mancha, Calais se tornou porta de entrada para imigrantes vindos do Oriente Médio e da África, que se escondem em caminhões e outros veículos para entrar ilegalmente no Reino Unido. O muro terá quatro metros de altura, um quilômetro de extensão e custará 1,9 milhão de euros – por ora, cercas de arame já foram colocadas. De acordo com o ministro de Imigração britânico, Robert Goodwill, a barreira faz parte de um pacote anglo-francês de investimentos em segurança nas fronteiras do Canal da Mancha.

O novo iPhone

Em seu evento anual de lançamentos realizada nesta quarta-feira, a Apple mostrou ao mundo seu novo iPhone. O modelo 7 vem à prova d’água, com dois tamanhos, câmera de melhor resolução e sem entrada para fone de ouvido. A empresa de tecnologia lançou também uma segunda versão de seu relógio inteligente, o Apple Watch, o iOS 10, uma atualização de seu sistema operacional e os chamados Airpods, fones de ouvido sem fio que funcionam via Bluetooh, e que no Brasil custarão incríveis 1.400 reais.

Mario no mobile

A fabricante de games Nintendo aproveitou o evento da Apple para fazer uma surpresa aos fãs ao anunciar o game Super Mario Run – uma versão para smartphones do famoso personagem da companhia japonesa. Ao contrário do que ocorreu com o Pokémon Go, o jogo foi efetivamente desenvolvido pela Nintendo – no caso do Pokémon, a companhia só emprestou os direitos de imagem e detinha uma pequena participação nos lucros, já que a real desenvolvedora foi a americana Niantic. A Niantic, por sua vez, também lançou nesta quarta uma versão do Pokémon Go para o Apple Watch. Com ambos os anúncios, as ações da Nintendo chegaram a subir 25% em determinado momento do dia.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP