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O caso tríplex, no centro do julgamento de Lula no TRF4, em fatos

Em julho do ano passado, o juiz federal Sergio Moro condenou Lula em primeira instância a 9 anos e meio de prisão no âmbito da Operação Lava Jato

Condomínio Solaris no Guarujá onde Lula supostamente teria um triplex, 27 de janeiro de 2016 (Reprodução Google Street View/Reprodução)

Condomínio Solaris no Guarujá onde Lula supostamente teria um triplex, 27 de janeiro de 2016 (Reprodução Google Street View/Reprodução)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 06h30.

Última atualização em 24 de janeiro de 2018 às 09h09.

São Paulo — No centro do julgamento do ex-presidente  Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, está um apartamento de três andares no Edifício Solaris, no Guarujá (SP), de 215 metros quadrados. 

A história se arrasta desde 2005, quando a esposa de Lula, Marisa Letícia, comprou uma cota na Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). A acusação da Promotoria é de que a OAS repassou o apartamento de 215 metros quadrados para o ex-presidente como contrapartidas em contratos na Petrobras. Oficialmente, o imóvel ainda pertence à empreiteira.

Em julho do ano passado, o juiz federal Sergio Moro condenou Lula em primeira instância a 9 anos e meio de prisão no caso. Nesta quarta, os desembargadores da 8ª turma do TRF4 dão seu veredito sobre os recursos apresentados pela defesa do petista. Entenda a cronologia do caso:

 

 

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