Brasil

Nuzman reitera que situação da zika no Rio está sob controle

"O zika é um problema mundial, embora tenha sido detectado pela primeira vez em 1940. O Brasil já tomou medidas", disse Nuzman


	Zika: comitê não pagará pelas telas dos atletas, mas instalará, no entanto, ar condicionado nos quartos do parque olímpico
 (Ricardo Moraes / Reuters)

Zika: comitê não pagará pelas telas dos atletas, mas instalará, no entanto, ar condicionado nos quartos do parque olímpico (Ricardo Moraes / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de março de 2016 às 11h33.

Londres - O presidente do Comitê Organizador do Rio de Janeiro 2016, Carlos Arthur Nuzman, reconheceu nesta quinta-feira em Londres que o zika é um "problema mundial", mas garantiu que a situação está "sob controle".

"O zika é um problema mundial, embora tenha sido detectado pela primeira vez em 1940. O Brasil já tomou medidas. O Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) asseguraram que é uma prioridade, mas reiteram que tudo está sob controle", disse Nuzman.

"Margaret Chan, diretora geral da OMS, esteve recentemente abordando o tema com a presidente Dilma Rousseff. É preciso minimizar o risco de contato", acrescentou o líder, em uma sessão informativa sobre os Jogos realizada em um hotel da capital britânica.

Nuzman, que esteve acompanhado de Mario Andrada, diretor de Comunicação do Comitê Organizador Rio 2016, confirmou que não pagarão pelas telas dos atletas, mas que instalarão, no entanto, ar condicionado nos quartos do parque olímpico, já que isto é "mais eficiente".

"Nos oferecemos a pagar pelo ar condicionado. Com isto não necessitamos de nenhum mosquiteiro, já que será possível controlar a temperatura do quarto. É mais eficiente que uma tela", afirmou.

O presidente do Comitê Organizador dos Jogos mostrou apoio à proposta do COI de criar uma equipe de esportistas refugiados.

"Falamos com eles e somos totalmente a favor desta iniciativa. O COI decidirá quantos competem, mas têm que saber que nossas portas estão abertas. Será uma contribuição muito positiva", declarou Nuzman, que voltou a elogiar o "legado que deixarão os Jogos no país".

"Conseguimos levar os Jogos Olímpicos para uma região do mundo onde nunca antes tinham sido realizados: América Latina. Quando se estudou a candidatura, quisemos chegar a todos os cantos da cidade do Rio. O legado estará aí", acrescentou o líder brasileiro, que prometeu que não serão deixados "elefantes brancos".

Nuzman, além disso, falou que acredita que o ex-presidente da Fifa João Havelange, que completará 100 anos em 8 de maio, irá aos Jogos.

"Espero que esteja com boa saúde e que possa comparecer. Completa 100 anos em maio", afirmou.

Perguntado pelo fato de que até o momento só foram vendidas 50% das entradas para os Jogos, que serão realizados entre 5 e 21 de agosto, Nuzman garantiu que "os brasileiros adoram comprar as entradas de última hora" e indicou que acredita que finalmente todas sejam vendidas.

"Já foram vendidas muitas, mas os brasileiros amam comprar seus tíquetes no final. Isto mesmo ocorreu na Copa do Mundo de futebol de 2014 e acredito que agora passará exatamente o mesmo", ressaltou o presidente do Comitê Organizador dos Jogos.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDoençasMetrópoles globaisOlimpíada 2016OlimpíadasRio de JaneiroZika

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP