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Nuvem de fumaça de queimadas da Amazônia chega a São Paulo

Em 2020, a fumaça das queimadas que atingiram o Pantanal chegou à cidade de SP, levando até a ocorrência da chamada chuva negra

Inpe: imagem de satélite mostra o tamanho da fumaça. (Inpe/Reprodução)

Inpe: imagem de satélite mostra o tamanho da fumaça. (Inpe/Reprodução)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 7 de setembro de 2022 às 18h20.

Última atualização em 9 de setembro de 2022 às 09h20.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que uma fumaça densa resultante de queimadas na Amazônia atingiu, nesta quarta-feira, 7, áreas do estado de São Paulo, Paraná e até da Bolívia. Imagens de satélite mostram que a "nuvem" atinge uma grande área do Brasil, principalmente na região Norte e em parte do Centro-Oeste.

O MetSul Meteorologia já tinha emitido um comunicado, na segunda-feira, 5, alertando para o avanço dessa fumaça até São Paulo.

"O domingo foi o pior dia de queimadas neste mês até agora na Amazônia. Conforme dados do programa de queimadas do Inpe, apenas o dia 4 de setembro registrou 3.393 focos de calor. O número supera as marcas do dia 1º (2.076), do dia 2 (3.333) e do dia 3 (3.331)", disse a nota do MetSul.

A quantidade de queimadas no mês de setembro no estado do Amazonas já é superior ao total de focos ocorridos em todo o mês, em 2021. Nos seis primeiros dias de setembro foram identificados 3.347 focos de incêndio.

Em 2020, a fumaça das queimadas que atingiram o Pantanal chegou ao Sudeste e à cidade de São Paulo, levando até a ocorrência da chamada chuva negra. O mesmo fenômeno ocorreu em agosto do ano de 2019, mas com o material particulado que veio da Amazônia. 

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