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"Nunca falamos que dependentes deixariam de existir", diz Doria

No início da semana, logo após a operação da polícia, o prefeito havia dito que "não havia possibilidade de a Cracolândia voltar"

Doria: "Uma coisa é a Cracolândia como espaço físico, como existia. Outra coisa são os dependentes" (Rovena Rosa/Agência Brasil/Agência Brasil)

Doria: "Uma coisa é a Cracolândia como espaço físico, como existia. Outra coisa são os dependentes" (Rovena Rosa/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2017 às 16h59.

Última atualização em 26 de maio de 2017 às 11h34.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que no domingo, 21, havia declarado o fim da Cracolândia, na região central, voltou a diferenciar nesta quinta-feira, 25, o uso do termo.

"Uma coisa é a Cracolândia como espaço físico, como existia. Outra coisa são os dependentes. Nunca falamos que os dependentes deixariam de existir num passe de mágica. Não há mágica para isso. Há um trabalho contínuo", afirmou.

Doria havia dito, no início da semana, que "não havia possibilidade de a Cracolândia voltar". Mas, nesta quinta, Doria se explicou e disse que se referia aos prédios usados para venda de drogas, e não aos dependentes químicos.

Segundo ele, "a Cracolândia fisicamente são prédios e edificações utilizados por uma facção criminosa". E "outra coisa é a existência de dependentes químicos".

O prefeito afirmou que há 400 usuários de drogas circulando na região próxima à Cracolândia. A Praça Princesa Isabel é o local que acumula o maior número de dependentes químicos, concentração conhecida como "fluxo".

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