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Número de interessado na BR-050 é satisfatório, diz Coutinho

O presidente do BNDES não quis comentar sobre possíveis causas para a falta de interesse nem sobre possíveis mudanças no modelo de concessão


	Trecho da BR-262: rodovia seria leiloada junto do trecho da BR-050 (Goiás), que teve oito consórcios interessados, conforme divulgado na sexta-feira
 (Andrevruas/Wikimedia Commons)

Trecho da BR-262: rodovia seria leiloada junto do trecho da BR-050 (Goiás), que teve oito consórcios interessados, conforme divulgado na sexta-feira (Andrevruas/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 15h53.

Rio - O governo está conversando com as empresas do setor de concessões rodoviárias para entender a falta de interesse no trecho da BR-262 (Espírito Santo - Minas Gerais), que seria leiloado na quarta-feira, 18, afirmou nesta segunda-feira, 16, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

O executivo não quis comentar sobre possíveis causas para a falta de interesse nem sobre possíveis mudanças no modelo de concessão.

A BR-262 seria leiloada junto do trecho da BR-050 (Goiás), que teve oito consórcios interessados, conforme divulgado na sexta-feira, 13. "O número é satisfatório. Oito é um bom número", disse Coutinho, pouco antes de participar de um seminário da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), no Rio.

Para Coutinho, a falta de interessados não deve minimizar a importância do Programa de Investimentos em Logística (PIL). Ele afirmou que o interesse nas concessões tem sido demonstrado nas conversas com o setor privado, embora varie de empresa para empresa.

"Há trechos mais difíceis, mas não resta dúvida que o setor privado tem interesse", disse Coutinho, sem citar quais trechos seriam mais difíceis de conceder. Segundo o presidente do BNDES, não há alternativas para os investimentos em infraestrutura além das concessões.

Coutinho também comentou que, em setembro, o ritmo de desembolsos do BNDES para empréstimos já aprovados segue semelhante ao verificado em julho e agosto, entre R$ 14 bilhões e R$ 15 bilhões ao mês.

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