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Número de cidades com protestos cai e frustra opositores

Em vez de 212 municípios, como no mês passado, neste domingo, 12, houve manifestações em 152 localidades


	Protesto em Brasília: a expectativa dos movimentos era dobrar o número de cidades com protestos
 (Fotos Públicas/Lula Marques)

Protesto em Brasília: a expectativa dos movimentos era dobrar o número de cidades com protestos (Fotos Públicas/Lula Marques)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 07h32.

São Paulo - Cientes de que a mobilização para os protestos deste domingo, 12, tinham menor volume, os grupos de oposição ao governo Dilma Rousseff e ao PT tentaram aumentar a capilaridade do movimento e atingir mais cidades pelo País que em 15 de março.

Mas a iniciativa não funcionou: em vez de 212 municípios, como no mês passado, neste domingo, 12, houve manifestações em 152 localidades de 24 Estados e no Distrito Federal, conforme levantamento do jornal O Estado de S. Paulo.

A expectativa dos movimentos era dobrar o número de cidades com protestos. O Vem Pra Rua dizia até sexta-feira ter atos previstos em 413 municípios de todas as 27 unidades da Federação e fora do País.

Na madrugada de domingo, pelo Facebook, o grupo liderado pelo empresário Rogério Chequer postou uma imagem com manifestações confirmadas em 452 cidades.

Até esta edição ser concluída, o Vem Pra Rua divulgou imagens dos protestos e agradeceu "a todos que sacrificaram o domingo de descanso para se manifestar por um Brasil melhor", mas não divulgou o número de localidades em que de fato ocorreram protestos.

Sem comparação

Também organizador das manifestações, o Movimento Brasil Livre (MBL) havia previsto protestos em 161 cidades.

Pelo Facebook, o grupo postou uma série de fotos e vídeos dos atos. O MBL diz ter promovido manifestações em 181 municípios brasileiros.

Líder do movimento, Renan Santos minimizou o fato de o protesto de ontem ter atraído menor adesão de manifestantes em comparação com o ato de 15 de março.

"Não queremos ficar disputando para fazer uma foto bonita da Avenida Paulista lotada. Nossa proposta agora é promover ações para interferir diretamente na política."

Segundo ele, o ato deve ser o último grande protesto de abrangência nacional, nos moldes dos que ocorreram ontem e em março.

Para David Martins de Carvalho, presidente estadual do Solidariedade, partido que participou dos protestos de ontem, a menor mobilização de manifestantes era esperada.

Apesar disso, a legenda voltou a coletar assinaturas para pedir o impeachment de Dilma no Congresso.

"O povo pode ficar desanimado porque, depois do 15 de março, que foi um movimento com milhões de pessoas na rua, praticamente não houve nenhuma mudança na forma de governar", disse Carvalho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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