Brasil

Número de acidentes aéreos no Brasil cai 8,5% em 2013

A redução foi significativa, de acordo com a pesquisa do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)


	Avião: chefe do Cenipa disse que, em 2013, houve média de 0,36 acidente por 1 milhão de horas de voo – menos da metade da média de 0,72 em 2012
 (Richard Heathcote/Getty Images)

Avião: chefe do Cenipa disse que, em 2013, houve média de 0,36 acidente por 1 milhão de horas de voo – menos da metade da média de 0,72 em 2012 (Richard Heathcote/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 17h47.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou hoje (31) que, no ano passado, houve 163 acidentes aéreos no país, sendo 140 com aviões e 23 com helicópteros.

Nenhum deles de grande porte. Registrou-se redução de 8,5% em relação aos 178 acidentes aéreos de 2013, com queda também no número de vítimas fatais: foram 72 no ano passado, ante 78 em 2012 e 96 em 2011.

A redução foi significativa, de acordo com a pesquisa do Cenipa, considerando-se um cenário de crescimento gradativo do número de aeronaves em operação e o consequente aumento de voos na aviação brasileira, segundo o brigadeiro Luís Roberto Lourenço, chefe do Cenipa.

Ele disse que, em 2013, houve uma média de 0,36 acidente por 1 milhão de horas de voo – menos da metade da média de 0,72 em 2012 e de 1,13 em 2011.

O brigadeiro destacou que não só os acidentes aeronáuticos diminuíram, mas também os incidentes. “A aviação brasileira está mais segura, mas isso não significa que estamos satisfeitos. A prevenção deve ser reforçada dia a dia, porque a nossa meta é zero acidente”.

Ele lembrou também que os índices no Brasil são semelhantes aos dos países desenvolvidos, com pequeno número de ocorrências na aviação regular. Em 2013 teve apenas um caso.

Em parceria com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Cenipa desenvolve campanhas educativas e atividades de prevenção como palestras, seminários e vistorias de segurança, tanto nas grandes empresas regulares quanto na aviação agrícola. "Nós estamos em todas as regiões do Brasil", disse o brigadeiro.

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