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Novos concursos não serão autorizados até 2017, diz ministro

O ministro interino do Planejamento disse que não serão autorizados novos certames neste ano, nem no próximo


	Dyogo Henrique de Oliveira: "a lei previu que não haveria novas autorizações de concursos. Para 2017, a mesma regra"
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Dyogo Henrique de Oliveira: "a lei previu que não haveria novas autorizações de concursos. Para 2017, a mesma regra" (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2016 às 20h02.

Ao divulgar hoje (7) os novos limites de empenho e pagamento do governo para este ano, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, reafirmou que a aprovação de reajustes para o funcionalismo público já estavam previstos e não comprometem o ajuste fiscal.

Sobre a realização de concursos públicos, o ministro informou que não serão autorizados novos certames neste ano, nem no próximo.

Segundo Oliveira, o reajuste dos servidores é inferior à inflação, o que permitirá que o desempenho da folha fique abaixo da inflação.

"Os reajustes estão plenamente de acordo com o ajuste fiscal que estamos fazendo. O que foi acordado foram reajustes satisfatórios de reposições da inflação, que seão aplicado só em agosto e já estavam previstos."

Sobre o congelamento dos concursos, Oliveira disse que a Lei Orçamentária, enviada ao Congresso Nacional ainda pelo governo Dilma Rousseff, já limitava a realização de novos certames para contratação de pessoal.

"A lei previu que não haveria novas autorizações de concursos. Para 2017, a mesma regra. Existem concursos já estão abertos e vão ter continuidade."

O ministro minimizou o impacto político dos pedidos de prisão de parlamentares peemedenistas como o senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (RR) e o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (AL), e o presidente afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (RJ).

"Isso não impacta de maneira relevante a agenda estrutural do governo. Esses eventos, ainda no terreno das suposições, acreditamos que não afetarão de maneira significativa a agenda de reformas que começamos a implementar", afirmou Oliveira.

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