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Novo ministro da Saúde defende fonte permanente para setor

Marcelo Castro destacou que estados e municípios atualmente gastam mais com saúde do que o limite mínimo


	O novo ministro da Saúde, Marcelo Castro, assume o cargo
 (Elza Fiúza/ Agência Brasil)

O novo ministro da Saúde, Marcelo Castro, assume o cargo (Elza Fiúza/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 16h31.

Brasília - O novo ministro da Saúde, Marcelo Castro, defendeu hoje (6) uma fonte permanente de financiamento para o setor.

“Todos devemos nos comprometer, em um pacto social, de que é preciso ter fontes permanentes de financiamento da saúde para garantir a melhoria de seus serviços”, disse ele, sem se referir especificamente à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que o governo estuda recriar para elevar a arrecadação.

Em seu discurso durante cerimônia de transmissão de cargo, Castro destacou que estados e municípios atualmente gastam mais com saúde do que o limite mínimo (15%) previsto em lei e citou como exemplo o município de Teresina (PI).

Lá, segundo ele, a prefeitura aplica cerca de 35% de suas receitas em saúde, situação classificada pelo novo ministro como insustentável e injusta.

“É preciso despertar na sociedade o sentimento de pertencimento ao SUS [Sistema Único de Saúde]”, disse. “Minha proposta será de criar novas fontes para o financiamento da saúde”, completou.

Castro acrescentou ainda que pretende garantir a estados e municípios brasileiros metade do que for arrecadado pela União com a nova fonte de financiamento.

Na semana passada, o novo ministro propôs uma contribuição permanente para sua área, cobrada duas vezes: tanto de quem faz pagamento quanto de quem recebe a quantia, sem aumento da alíquota.

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