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Novo diretor da PF defende integração contra crime organizado

Nomeado pelo presidente Michel Temer, Fernando Segóvia vem participando de reuniões para compor sua futura equipe

Fernando Segóvia: "É um novo momento da administração da Polícia Federal" (Zeca Ribeiro/Agência Câmara/Agência Câmara)

Fernando Segóvia: "É um novo momento da administração da Polícia Federal" (Zeca Ribeiro/Agência Câmara/Agência Câmara)

AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de novembro de 2017 às 16h18.

O novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segóvia, defendeu hoje (13), em Vitória (ES), a necessidade de maior integração entre os órgãos federais e estaduais para que o Estado possa enfrentar as organizações criminosas e melhorar a segurança pública.

"Estamos começando um trabalho conjunto que será de muita valia para a população", disse Segóvia, em entrevista ao lado do governador do Espírito Santo, Fernando Hartung (PMDB). "É um novo momento da administração da Polícia Federal e sei da grandiosidade do trabalho que vai ter que ser feito", disse.

Nomeado diretor-geral pelo presidente Michel Temer na semana passada, Segóvia só deve tomar posse à frente da PF nos próximos dias.

Mesmo assim, desde a semana passada, vem participando de reuniões para compor sua futura equipe.

Hoje, esteve em Vitória para oficializar o convite para o atual secretário estadual de Controle e Transparência, Eugênio Ricas, assumir a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF - divisão responsável por comandar as operações criminais da corporação, incluindo a Lava Jato.

"Vim ao Espírito Santo para agradecer ao governador pela liberação do secretário e para estender uma política do governo federal, que é a de integração com as secretarias de segurança pública de todo o país", afirmou Segóvia.

De acordo com ele, os problemas não se restringem apenas à corrupção, mas à violência e a crimes cometidos nos estados. "O mais importante para a solução será a parceria, a integração.

Tanto da Polícia Federal com o Ministério Público Federal, quanto também integrando as secretarias de segurança pública e os ministérios públicos estaduais e todos os órgãos que tem a função de coibir o crime no país", acrescentou o novo diretor-geral da PF.

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