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Novo comandante da PM do Rio quer remodelar UPPs

O novo comandante disse que a redução de mortes de policiais militares e civis será um de seus objetivos no função, já nos primeiros dias

Rio: sobre mortes em confronto com a polícia, Ferreira disse que "é preciso ter em mente que quem enfrenta a polícia corre risco de morrer" (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Rio: sobre mortes em confronto com a polícia, Ferreira disse que "é preciso ter em mente que quem enfrenta a polícia corre risco de morrer" (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de outubro de 2016 às 13h37.

Última atualização em 25 de outubro de 2016 às 14h35.

Rio de Janeiro - O novo comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Wolney Dias Ferreira, tomou posse na manhã de hoje (25) dizendo que será feito um estudo para remodelar as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Ferreira estava na reserva da PM e afirmou que ainda não está claro o que precisará ser mudado no setor, mas que é preciso remanejar recursos e fazer mais com menos.

"Nossos recursos são limitados", adiantou o militar, que só vai começar a promover mudanças na corporação a partir da próxima segunda-feira, após o segundo turno das eleições, que já tem o seu planejamento de segurança assegurado.

A partir da semana que vem, serão mudados nomes na equipe. Inicialmente no escalão tático da corporação e depois nos cargos de execução, para tentar reverter o aumento dos índices de criminalidade registrados este ano.

O novo comandante disse que a redução de mortes de policiais militares e civis será um de seus objetivos no função, já nos primeiros dias.

Sobre mortes em confronto com a polícia, Ferreira disse que "é preciso ter em mente que quem enfrenta a polícia corre risco de morrer".

Em seu discurso de posse, ele prometeu rigor com PMs que cometem crimes, afirmou que a polícia não é a única responsável pela segurança pública e disse que o país enfrenta uma situação grave.

Dificuldades

O ex-comandante da PM, Edson Duarte, deixou o cargo destacando que enfrentou um 'cenário caótico' em sua gestão e teve seu trabalho afetado pelas dificuldades financeiras do estado.

Em um balanço de seu comando, ele lembrou a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e a ocorrência de manifestações de diversos tipos.

Duarte havia sido nomeado pelo ex-secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, no início deste ano.

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