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Nova fase da Lava Jato visa operadores do mercado financeiro

A investigação, de acordo com a PF, apura a atuação de operadores no mercado financeiro em benefício de investigados na Lava Jato

PF: estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no Rio (Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

PF: estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no Rio (Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de março de 2017 às 10h49.

Última atualização em 28 de março de 2017 às 10h51.

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (28) a 39ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Paralelo, no intuito de cumprir seis ordens judiciais expedidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba.

Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva na cidade do Rio de Janeiro. A investigação, de acordo com a PF, apura a atuação de operadores no mercado financeiro em benefício de investigados na Lava Jato.

"A atuação teria se dado no âmbito de uma corretora de valores que é suspeita de ter realizado a movimentação de recursos de origem ilícita para viabilizar pagamentos indevidos de funcionários e executivos da Petrobras", informou a PF, por meio de nota.

Ainda segundo o comunicado, a investigação apura a responsabilidade criminal de um ex-executivo da diretoria de Engenharia e Serviços da Petrobras, apontado como beneficiário de diversos pagamentos em contas clandestinas no exterior, feitos por empreiteiras.

De acordo com a PF, o nome da operação - paralelo - é uma simples alusão a atuação clandestina à margem ou paralela aos órgãos de controles oficiais do mercado financeiro por parte dos investigados.

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